UM MESTRE DA LÍNGUA QUE NÃO
PODE SER ESQUECIDO JAMAIS
Disse o escritor britânico,
Graham Greene, que "há sempre um momento no tempo em que uma
porta se abre e deixa entrar o futuro". Há homens que são
clarividentes. Têm uma percepção de realidade superior aos demais.
Expressam, em suas vidas e obras, a sabedoria e os anseios
intemporais do ser humano. São muito mais do que modernos. São
eternos. São modelos, mestres, paradigmas. São especiais. São as
portas por onde o futuro entra. Um desses homens – escritor, e dos
melhores – foi o professor Benedito Sampaio. Entre seus tantos
livros, destaco o excelente “Cosmorama da cidade”. Poucos
conhecem-no, hoje. Por que? Porque seus livros não foram
republicados após sua morte, tipo de omissão bastante comum das
nossas editoras. Quem, como eu, teve o privilégio de adquiri-los,
delicia-se com sua literatura, inteligência
e, sobretudo, aprende, e muito, principalmente a manejar corretamente
nosso expressivo idioma. Afinal, foi professor de Português que
marcou época na cidade que resido, Campinas, por seu rigor no ensino
desta “última flor do Lácio, inculta e bela”, como
caracterizou-a tão bem o poeta Olavo Bilac.
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CITAÇÃO DO DIA:
Psíquico e epidérmico
O
amor apresenta esse paradoxo de trazer ao mesmo tempo, com o mesmo
ser, o contato psíquico mais profundo e o melhor contato epidérmico.
(Didier Anzieu,
livro "O Eu-pele").
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