HÁ POUQUÍSSIMOS ESCRITORES
ACIMA DA MÉDIA
A rigor, poucos, pouquíssimos
escritores são acima da média. Os que conseguem essa façanha de
qualidade acabam por se imortalizar. Há raríssimos Machados de
Assis, Williams Shakespeares ou Carlos Drummond de Andrade por aí.
Muitos e muitos
livros publicados são enfadonhos, maçantes, quando não ridículos,
embora abordando assuntos teoricamente de grande interesse. Creio que
apenas 10%, ou menos, do que é publicado (cerca de 50 milhões de
títulos por ano), se enquadre na classificação de "bom
texto"! De excelente? Quase nenhum! Há quem fale, amiúde, em
"inspiração". Existe isso?!! Por mais que tente, quem não
sabe escrever, ou quem não goste, nunca conseguirá o "milagre"
de produzir peças criativas, marcantes e duradouras (ou no mínimo
legíveis), que agradem até os menos exigentes dos leitores, por
mais "inspirado" que esteja.
***
NÃO CONFIE NA TAL DA
“INSPIRAÇÃO”
Muitos se julgam escritores,
quando na verdade não são. E outros são, sem que se deem conta.
Mas o que vem a ser, afinal, essa tal de "inspiração", da
qual tanto se fala e nada se sabe, caso exista de fato? Nunca li
definição pelo menos aceitável dela. O que se usa, e muito, quando
se escreve bem, é outra coisa: é a "transpiração". Ou
seja, é o trabalho árduo, disciplinado e constante. É a pesquisa
acurada e meticulosa. É a leitura ordenada e atenta. São muitas,
muitíssimas horas de prática despendidas diante da tela de um
computador, já que parte considerável dos redatores (senão a
totalidade) utiliza, hoje em dia, esse magnífico, racional e quase
indispensável recurso eletrônico, aposentando a velha máquina de
escrever.
@@@
CITAÇÃO DO DIA:
Sabedoria e amor
Se
a sabedoria fosse moça, ela amaria o amor, nutri-lo-ia com a
devoção, aprofundá-lo-ia com o sacrifício, vitalizá-lo-ia com a
reprodução e a ele subordinaria tudo, desde o começo até o fim.
(Will Durant, livro:
"Filosofia da Vida").
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