POR
QUE INSISTO TANTO EM FAZER LITERATURA?
“Se
as coisas são tão difíceis na
busca do sucesso editorial,
como você pinta, por que continua insistindo em produzir tanto, se o
êxito
nessa atividade
é meramente lotérico e a probabilidade de fracasso é tão
grande?”, já me perguntaram. Boa pergunta. Mas não tenho resposta
para ela. Não sei explicar a razão de tamanha insistência da minha
parte em fazer literatura. Paixão? Vaidade? Esperança? Masoquismo?
Pode ser tudo isso, como pode, também, não se tratar de nada disso.
Ademais, não estou só nesta indigesta empreitada, mas na ilustre
companhia de milhares de brasileiros que buscam lugar ao sol na
literatura nacional. Muitos
são bem sucedidos, como o caso do escritor Cristóvão Tezza. Sobre
ele,
informo, para quem não o conhece, que se trata de competente e
requisitado professor de Linguística da Universidade Federal do
Paraná. Reside e trabalha há tantos anos nesse Estado, que muitos
acham que seja paranaense. Não é. Nasceu em Lages, em Santa
Catarina, em 1952, mas mudou-se, quando tinha dez anos de idade, para
Curitiba, onde está até hoje. Integrou-se à vida da cidade.
Transformou-se em autêntico cidadão curitibano. E
num escritor bem sucedido, por seus inegáveis méritos literários.
@@@
CITAÇÃO DO DIA:
A grande incógnita
Por
que não nos amamos? Era o que perguntava em sua lúcida ingenuidade
o idiota de Dostoievski. Para isso não há necessidade de grandes
homens e de grandes doutrinas.
(Eugêne
Ionesco).
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