Thursday, January 11, 2018

POR QUE INSISTO TANTO EM FAZER LITERATURA?
Se as coisas são tão difíceis na busca do sucesso editorial, como você pinta, por que continua insistindo em produzir tanto, se o êxito nessa atividade é meramente lotérico e a probabilidade de fracasso é tão grande?”, já me perguntaram. Boa pergunta. Mas não tenho resposta para ela. Não sei explicar a razão de tamanha insistência da minha parte em fazer literatura. Paixão? Vaidade? Esperança? Masoquismo? Pode ser tudo isso, como pode, também, não se tratar de nada disso. Ademais, não estou só nesta indigesta empreitada, mas na ilustre companhia de milhares de brasileiros que buscam lugar ao sol na literatura nacional. Muitos são bem sucedidos, como o caso do escritor Cristóvão Tezza. Sobre ele, informo, para quem não o conhece, que se trata de competente e requisitado professor de Linguística da Universidade Federal do Paraná. Reside e trabalha há tantos anos nesse Estado, que muitos acham que seja paranaense. Não é. Nasceu em Lages, em Santa Catarina, em 1952, mas mudou-se, quando tinha dez anos de idade, para Curitiba, onde está até hoje. Integrou-se à vida da cidade. Transformou-se em autêntico cidadão curitibano. E num escritor bem sucedido, por seus inegáveis méritos literários.

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CITAÇÃO DO DIA:
A grande incógnita 

Por que não nos amamos? Era o que perguntava em sua lúcida ingenuidade o idiota de Dostoievski. Para isso não há necessidade de grandes homens e de grandes doutrinas.

(Eugêne Ionesco).


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