Thursday, January 18, 2018

A VAIDADE É ”PÉSSIMA CONSELHEIRA” PARA O ESCRITOR

Na dúvida sobre a qualidade e pertinência de um texto é melhor consultar quem tenha, sabidamente, senso crítico aguçado. E quanto mais cáustico e exigente for, melhor será. Confesso que caí inúmeras vezes em ridículo, cego de presunção, achando que sabia tudo, por não querer me submeter à opinião alheia. Quebrei a cara! Deixei-me levar pela vaidade, que neste caso (como em tantos outros) é péssima conselheira, e me dei mal. Aprendi, todavia, a lição. Há recomendações que são óbvias para quem tem a pretensão e necessidade de escrever bem. Por exemplo, erros de grafia, de concordância, de regência, de crase, ou qualquer outro tipo de agressão às normas da gramática e do idioma, são inconcebíveis e imperdoáveis. A clareza, por seu turno, é essencial. Há quem procure mostrar erudição, escrevendo de forma pomposa, empolada, pedante, cheia de jargões técnicos e expressões que não são de uso comum. Quem age assim só consegue espantar leitores. Erudição é simplicidade (que não pode ser confundida com infantilidade). É preciso que o escritor tenha conhecimento de causa sobre o que escreve. Ou seja: que tenha o que dizer!


@@@

CITAÇÃO DO DIA:

Amigos que traem 

Minha vida inteira, estive à procura de amigos que não me explorassem para trair-me em seguida.

(Sigmund Freud, em carta endereçada ao seu fiel seguidor Karl Abraham).


Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk

No comments: