A VAIDADE É ”PÉSSIMA
CONSELHEIRA” PARA O ESCRITOR
Na dúvida sobre a qualidade e
pertinência de um texto é melhor consultar quem tenha, sabidamente,
senso crítico aguçado. E quanto mais cáustico e exigente for,
melhor será. Confesso que caí inúmeras vezes em ridículo, cego de
presunção, achando que sabia tudo, por não querer me submeter à
opinião alheia. Quebrei a cara! Deixei-me levar pela vaidade, que
neste caso (como em tantos outros) é péssima conselheira, e me dei
mal. Aprendi, todavia,
a lição. Há
recomendações que são óbvias para quem tem a pretensão e
necessidade de escrever bem. Por exemplo, erros de grafia, de
concordância, de regência, de crase, ou qualquer outro tipo de
agressão às normas da gramática e do idioma, são inconcebíveis e
imperdoáveis. A clareza, por seu turno, é essencial. Há quem
procure mostrar erudição, escrevendo de forma pomposa, empolada,
pedante, cheia de jargões técnicos e expressões que não são de
uso comum. Quem age assim só consegue espantar leitores. Erudição
é simplicidade (que não pode ser confundida com infantilidade). É
preciso que o escritor tenha conhecimento de causa sobre o que
escreve. Ou seja: que
tenha o que dizer!
@@@
CITAÇÃO DO DIA:
Amigos que traem
Minha
vida inteira, estive à procura de amigos que não me explorassem
para trair-me em seguida.
(Sigmund
Freud, em carta endereçada ao seu fiel seguidor Karl Abraham).
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