NÃO ME JULGO HABILITADO A DAR
HIPOTÉTICA “RECEITA PARA ESCREVER BEM”
Gustave Flaubert afirmou, em
carta a um amigo, que "o artista deve estar na sua obra como
Deus na criação: presente porém invisível". A citação vem
a propósito de solicitação de um leitor, que pede uma hipotética
"receita de escrever bem". Existe alguma, santo Deus?!! Se
existe, confesso que não me julgo habilitado a tratar dela. Não
passo de "aprendiz de feiticeiro" que, mesmo tendo escrito
(e publicado) mais de seis mil textos, de vários gêneros e
assuntos, em diversos jornais da cidade, do Estado e do País (e na
internet) continuo perplexo e hesitante, sem saber se o que escrevi
(ou ao menos parte) tem ou não qualidade, importância ou validade.
Tomara que tenha... Em todo caso, há recomendações óbvias, que
não custa recordar. A premissa básica é que a pessoa que queira
encarar o "desafio" de escrever com relativa correção e
criatividade tenha um mínimo de talento, de cultura e de
autodisciplina para isso, além, é claro, de gostar da atividade.
Deve, sobretudo, colocar paixão e prazer no que faz, sem, no
entanto, fazer concessões à lógica e ao bom-senso. Sem isto,
suponho, nunca será sequer razoável escritor. E jamais cometer
erros de grafia, pontuação, acentuação, de gramática
etc.etc.etc. Isso, pelo menos, é o básico, o trivial.
@@@
CITAÇÃO DO DIA:
Coação do amor
Maldito
Amor, a que não obrigas os corações mortais!.
(Virgílio,
"Eneida", Livro Quarto).
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