Friday, August 31, 2018

Reflexão do dia


MEUS POEMAS SÃO “FOTOGRAFIAS INSTANTÂNEAS” 

DE 

DETERMINADO MOMENTO

Não posso dizer que meus poemas são “escritos” em meio à multidão, ao vozerio, ao corre-corre, ao lufa-lufa ou seja lá o que vocês queiram pensar. São, como a totalidade dos meus textos, produzidos, de fato, isto é, na versão final com que os “apresentarei” ao mundo, no mais rigoroso silêncio e não raro, na absoluta, opressora, dolorosa e opressiva solidão. E porque escrevo na primeira pessoa e apresento, a título de exemplo, a minha experiência pessoal e não de alguém mais famoso ou conhecido? Porque o escritor responsável e maduro não sai por aí fazendo suposições. Assume suas ideias e as expõe do jeito que elas são, nua e cruamente. Mas apega-se, fanaticamente, ao que “conhece”, e nunca ao que apenas “imagina” (e alguns levam essa imaginação a extremos) conhecer. Como posso, amável leitor, falar de “seus” sentimentos, alegrias, tristezas, expectativas, crenças, temores e idiossincrasias se não os conheço? Só posso falar de mim e do meu mundo. Estes me são familiares desde que me conheço por gente. Meus poemas, por exemplo, são “fotografias instantâneas” do momento em que estou compondo. Se estiver alegre, revelarão alegria; se triste, tristeza; se confiante, confiança; se otimista, otimismo; se pessimista, pessimismo e assim por diante. Não quer dizer que sou assim o tempo todo. Meu humor e meus sentimentos variam como os de todo mundo.

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PESCA EM ÁGUAS TURVAS

Prosseguindo em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova proposta a fazer às editoras. Diz-se que a internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso o que venho tentando, há algum tempo, conferir. Tenho mais um livro, absolutamente inédito, a oferecer. Seu título é: “Dimensões infinitas”, que reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes. Abordo, em linguagem acessível a todos, num estilo coloquial, assuntos tais como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo), o fenômeno da genialidade, a fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das religiões, as tentativas de previsão do futuro e as indagações dos filósofos de todos os tempos sobre nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas. É um livro não somente para ser lido, mas, sobretudo, para ser refletido. Meu desafio continua sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas turvas”. Ou seja, é o de motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela e nem tenha que contar com algum padrinho, mas apenas pela internet, e sem que eu precise bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para fecharmos negócio, basta que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse, pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com. Quem se habilita?


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CITAÇÃO DO DIA:


Crise de parto 

O Brasil está numa crise de parto. É um parto muito demorado. As coisas são surpreendentes. A revolução militar prendeu, torturou, etc., mas não regrediu o país. O país cresceu. Agora, com a liberdade, está parado. O Collor, por exemplo. Conheci-o em Dakar, uma noite, ficamos conversando a noite toda. É inteligente, bem intencionado. Quer mudar o país, mas não deixam. Se puser o homem mais genial do mundo no governo, os estamentos burocráticos e os políticos reacionários não deixam. O Brasil tem de ser conhecido aos pedaços e consertado aos pedaços. À medida que você conhece bem uma coisa, fica mais difícil generalizar. Até a carta de Pero Vaz Caminha dava para ter ideias panorâmicas, depois...

(João Cabral de Mello Neto).


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