ESQUECIDO TALENTO PRECOCE
O escritor francês Raymond Radiguet prioriza as emoções, não
somente em relação aos instintos, mas, principalmente, à razão.
Escreveu, a propósito: “Se o coração tem razões que a própria
razão desconhece, isso deve-se ao fato da razão ser menos sensata
do que o coração”. Será? Também não posso assegurar nem que
esteja certo e muito menos errado. Você, inteligente leitor, tire
suas próprias conclusões se ele tem ou não razão. Aliás, este é
outro dos tantos escritores sumamente polêmicos, dos que reúnem ao
seu redor fanáticos adeptos e ferozes adversários. Foi um talento
precoce. Sequer chegou a amadurecer como ser humano. Viveu, apenas,
meses a mais do que vinte anos, no fim, portanto, da adolescência.
Nasceu em 28 de junho de 1903 e morreu em 12 de dezembro de 1923.
Viveu intensamente e morreu antes de atingir, reitero, a maturidade.
E já nem digo a literária, mas a literal, a humana. Embora tenha
sido famoso em seu tempo e apesar de sua principal obra, o romance “O
diabo no corpo”, ter sido levada ao cinema, em duas versões
diferentes (em 1947 por Claude Autant-Lara, estrelado por Gérard
Philipe e em 1986, adaptada por Marco Bellocchio), é relativamente
desconhecido no Brasil. E, ademais, esquecido na Europa.
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PESCA
EM ÁGUAS TURVAS
Prosseguindo
em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova
proposta a fazer às
editoras. Diz-se que a
internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso
o que venho tentando,
há já algum
tempo, conferir. Tenho
mais um livro,
absolutamente inédito, a oferecer.
Seu título é: “Dimensões
infinitas”, que
reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes.
Abordo, em linguagem acessível a todos, num
estilo coloquial, assuntos tais
como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo),
o fenômeno da genialidade, a
fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de
Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das
religiões, as tentativas de previsão
do futuro e as indagações dos filósofos de
todos os tempos sobre
nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas.
É um livro não
somente para ser lido, mas, sobretudo, para
ser refletido.
Meu desafio continua
sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas
turvas”. Ou seja, é
o de
motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela
e nem tenha que contar com algum padrinho, mas
apenas pela internet, e sem que eu precise
bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei
nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para
fecharmos negócio, basta
que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse,
pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do
Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com.
Quem se habilita?
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CITAÇÃO DO DIA:
Definição de
escritor
Escritor:
não somente uma certa maneira especial de ver as coisas, senão
também uma impossibilidade de as ver de qualquer outra maneira.
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Dispensa de
livros
Cem
frases que resumissem a sabedoria universal tornariam dispensáveis
os livros.
***
Obras por acaso
As
obras-primas devem ter sido geradas por acaso; a produção
voluntária não vai além da mediocridade.
(Carlos
Drummond de Andrade).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
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