MEU MÉTODO DE COMPOSIÇÃO DE POEMAS
A maioria dos meus mais de um mil poemas (alguns premiados em âmbito
nacional), foi “gerada” em meio ao burburinho, ao corre-corre, ao
alarido e vozerio de lugares públicos. Notem bem, esses textos foram
“concebidos” nessas circunstâncias, mas não “acabados”
assim. Se o fizesse, certamente estaria agindo de forma suicida em
relação à minha imagem e minha reputação. É certo que já
redigi poemas e mais poemas em bares, restaurantes, churrascarias e
até em estádios de futebol. Tenho uma gaveta repleta desses
rascunhos, à espera de criteriosa análise, cautelosa revisão e
meticulosos “remendos” e cortes, antes de dá-los por concluídos.
Aliás, em relação à poesia, nunca me deixo levar por impulsos.
Antes de dar qualquer poema por concluído, deixo seus esboços por
noventa dias ou mais na tal gaveta de espera. Passado esse período,
releio o que escrevi. Faço os necessários reparos, com os devidos
cortes (mais estes) e acréscimos (em menor quantidade). Isso em
relação ao que seja aproveitável. Setenta por cento não é. E
como procedo nesses casos? Simplesmente destruo esses esboços, para
não correr o risco de que “vazem” e deponham contra mim,
inclusive quando eu não estiver mais vivo.
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PESCA
EM ÁGUAS TURVAS
Prosseguindo
em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova
proposta a fazer às
editoras. Diz-se que a
internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso
o que venho tentando,
há já algum
tempo, conferir. Tenho
mais um livro,
absolutamente inédito, a oferecer.
Seu título é: “Dimensões
infinitas”, que
reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes.
Abordo, em linguagem acessível a todos, num
estilo coloquial, assuntos tais
como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo),
o fenômeno da genialidade, a
fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de
Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das
religiões, as tentativas de previsão
do futuro e as indagações dos filósofos de
todos os tempos sobre
nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas.
É um livro não
somente para ser lido, mas, sobretudo, para
ser refletido.
Meu desafio continua
sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas
turvas”. Ou seja, é
o de
motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela
e nem tenha que contar com algum padrinho, mas
apenas pela internet, e sem que eu precise
bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei
nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para
fecharmos negócio, basta
que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse,
pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do
Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com.
Quem se habilita?
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CITAÇÃO DO DIA:
Características
do conto
O
conto é sintético (abreviado) e monocrômico (singular), enquanto o
romance é analítico (extensivo) e sincrônico (simultâneo). O
conto desenvolve-se no espírito como um fato pretérito, consumado;
o romance como atualidade dramática e representativa. No conto, os
fatos filiam-se e percorrem uma direção linear; no romance
apresentam-se no tempo e no espaço, reagem uns sobre outros,
constituindo trama mais ou menos complicada. A forma do conto é a
narrativa; a do romance é a figurativa.
(Araripe
Júnior).
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