Thursday, August 30, 2018

Reflexão do dia


MEU MÉTODO DE COMPOSIÇÃO DE POEMAS

A maioria dos meus mais de um mil poemas (alguns premiados em âmbito nacional), foi “gerada” em meio ao burburinho, ao corre-corre, ao alarido e vozerio de lugares públicos. Notem bem, esses textos foram “concebidos” nessas circunstâncias, mas não “acabados” assim. Se o fizesse, certamente estaria agindo de forma suicida em relação à minha imagem e minha reputação. É certo que já redigi poemas e mais poemas em bares, restaurantes, churrascarias e até em estádios de futebol. Tenho uma gaveta repleta desses rascunhos, à espera de criteriosa análise, cautelosa revisão e meticulosos “remendos” e cortes, antes de dá-los por concluídos. Aliás, em relação à poesia, nunca me deixo levar por impulsos. Antes de dar qualquer poema por concluído, deixo seus esboços por noventa dias ou mais na tal gaveta de espera. Passado esse período, releio o que escrevi. Faço os necessários reparos, com os devidos cortes (mais estes) e acréscimos (em menor quantidade). Isso em relação ao que seja aproveitável. Setenta por cento não é. E como procedo nesses casos? Simplesmente destruo esses esboços, para não correr o risco de que “vazem” e deponham contra mim, inclusive quando eu não estiver mais vivo.

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PESCA EM ÁGUAS TURVAS

Prosseguindo em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova proposta a fazer às editoras. Diz-se que a internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso o que venho tentando, há algum tempo, conferir. Tenho mais um livro, absolutamente inédito, a oferecer. Seu título é: “Dimensões infinitas”, que reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes. Abordo, em linguagem acessível a todos, num estilo coloquial, assuntos tais como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo), o fenômeno da genialidade, a fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das religiões, as tentativas de previsão do futuro e as indagações dos filósofos de todos os tempos sobre nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas. É um livro não somente para ser lido, mas, sobretudo, para ser refletido. Meu desafio continua sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas turvas”. Ou seja, é o de motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela e nem tenha que contar com algum padrinho, mas apenas pela internet, e sem que eu precise bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para fecharmos negócio, basta que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse, pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com. Quem se habilita?


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CITAÇÃO DO DIA:


Características do conto 

O conto é sintético (abreviado) e monocrômico (singular), enquanto o romance é analítico (extensivo) e sincrônico (simultâneo). O conto desenvolve-se no espírito como um fato pretérito, consumado; o romance como atualidade dramática e representativa. No conto, os fatos filiam-se e percorrem uma direção linear; no romance apresentam-se no tempo e no espaço, reagem uns sobre outros, constituindo trama mais ou menos complicada. A forma do conto é a narrativa; a do romance é a figurativa.

(Araripe Júnior).


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