O “PECADO” DA OMISSÃO
“Ah! Se arrependimento matasse!”. O melhor, óbvio, seria viver
de tal sorte, com tamanha prudência, sabedoria e correção, que
nunca existisse a menor necessidade de se arrepender do que quer que
fosse. Mas isso é possível? Talvez o seja, por certo tempo.
Contudo, por todo o tempo... tenho minhas dúvidas. Os piores
arrependimentos talvez sejam em relação ao que poderíamos ter
feito e não fizemos. Não sei se existe alguma escala de excelência
nessa questão. Talvez não haja. Todavia, a menos que se tenha
cometido algum crime, pelo qual seja necessário pagar o devido
preço, concordo com o escritor italiano Giovanni Boccaccio, autor do
tão conhecido “Decamerão”, quando afirmou que “mais vale
agir na disposição de nos arrependermos do que nos arrependermos de
nada termos feito”. A omissão, ah, a omissão! Que tremendo pecado
mortal é esse, em relação ao mundo e a nós mesmos! Abomino os
omissos. A omissão impõe arrependimentos, mesmo que tardios, “ad
aeternum”!! E o pior é que, se arrepender, nessas circunstâncias,
jamais remediará o pecado de não se ter agido quando se poderia e
deveria agir!
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PESCA
EM ÁGUAS TURVAS
Prosseguindo
em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova
proposta a fazer às
editoras. Diz-se que a
internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso
o que venho tentando,
há já algum
tempo, conferir. Tenho
mais um livro,
absolutamente inédito, a oferecer.
Seu título é: “Dimensões
infinitas”, que
reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes.
Abordo, em linguagem acessível a todos, num
estilo coloquial, assuntos tais
como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo),
o fenômeno da genialidade, a
fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de
Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das
religiões, as tentativas de previsão
do futuro e as indagações dos filósofos de
todos os tempos sobre
nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas.
É um livro não
somente para ser lido, mas, sobretudo, para
ser refletido.
Meu desafio continua
sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas
turvas”. Ou seja, é
o de
motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela
e nem tenha que contar com algum padrinho, mas
apenas pela internet, e sem que eu precise
bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei
nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para
fecharmos negócio, basta
que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse,
pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do
Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com.
Quem se habilita?
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CITAÇÃO DO DIA:
Amor à palavra
A palavra é
meu meio de comunicação. Eu só poderia amá-la. Eu jogo com elas
como se lançam dados: acaso e fatalidade. A palavra é tão forte
que atravessa a barreira do som. Cada palavra é uma idéia. Cada
palavra materializa o espírito. Quanto mais palavras eu conheço,
mais sou capaz de pensar meu sentimento. Devemos modelar nossas
palavras até se tornarem o mais fino invólucro dos nossos
pensamentos.
(Clarice
Lispector, crônica “Nome?”).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
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