QUANDO OS HORMÔNIOS TENDEM A OFUSCAR OS
NEURÔNIOS.
Raymond Radiguet morreu em decorrência de febre tifoide, que
contraiu durante uma viagem ao exterior que fez na companhia de Jean
Cocteau. Seu segundo (e último) romance, “Le bal Du Comte
d’Orgel”), foi publicado postumamente, um ano após sua morte (e
que também foi levado às telas de cinema, com relativo sucesso). O
jovem escritor, o “Monsieur Bebê”, deixou, ainda, alguns poemas
e uma peça teatral, que não tiveram o mesmo êxito de seus dois
romances. Concentrei-me na figura de Raymond Radiguet, aparentemente
fugindo do tema das reflexões de hoje, meio que de propósito. Essa
aparente mudança de assunto teve triplo objetivo: Trazer à baila um
bom escritor, um talento precoce que está um tanto esquecido;
ressaltar sua falta de maturidade que, no entanto, não ofuscou sua
genialidade e justificar, dessa forma, o fato dele priorizar o
“coração”, ou seja, os sentimentos, em detrimento da razão.
Afinal, na sua idade... os hormônios tendem a ofuscar os neurônios.
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PESCA
EM ÁGUAS TURVAS
Prosseguindo
em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova
proposta a fazer às
editoras. Diz-se que a
internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso
o que venho tentando,
há já algum
tempo, conferir. Tenho
mais um livro,
absolutamente inédito, a oferecer.
Seu título é: “Dimensões
infinitas”, que
reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes.
Abordo, em linguagem acessível a todos, num
estilo coloquial, assuntos tais
como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo),
o fenômeno da genialidade, a
fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de
Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das
religiões, as tentativas de previsão
do futuro e as indagações dos filósofos de
todos os tempos sobre
nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas.
É um livro não
somente para ser lido, mas, sobretudo, para
ser refletido.
Meu desafio continua
sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas
turvas”. Ou seja, é
o de
motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela
e nem tenha que contar com algum padrinho, mas
apenas pela internet, e sem que eu precise
bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei
nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para
fecharmos negócio, basta
que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse,
pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do
Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com.
Quem se habilita?
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CITAÇÃO DO DIA:
O que é
inspiração
...Aquilo
a que se dá o nome de inspiração e que leva ao ato de escrever é
a conjunção de dois elementos: o inconsciente (de onde vem o
ímpeto, o clarão que conduz a emoção via palavra), e o
consciente, responsável pelo artesanato da forma ou arcabouço
visível e audível daquele insight. São sínteses, espécies de
visões-relâmpagos, algo que não passou pelo processo demorado da
busca: partiu de uma espécie de curto-circuito interno e foi em
direção ao corpo-linguagem, configurando-se num certo complexo
rítmico feito de imagens sonoras e visuais.
(Maria
da Paz R. Dantas, ensaio “Bandeira e a isca do lugar comum”,
publicado em 23 de agosto de 2006 no Jornal de Poesia).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
1 comment:
Great reeading your post
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