AO LERMOS, IGNORAMOS, INCONSCIENTEMENTE, O
QUE NÃO NOS CONVÉM
Pablo Neruda advertiu certa feita: “Algum dia, em qualquer parte,
em qualquer lugar, indefectivelmente, encontrar-te-ás a ti mesmo e
essa, só essa, pode ser a mais feliz ou a mais amarga das tuas
horas”. E pode mesmo. Quando a leitura se destina ao enriquecimento
intelectual, espiritual e, não raro, moral, quanto mais método
tivermos, melhor proveito tiraremos do que viermos a ler. É aqui que
entra a questão da “fé” no autor. Comportamento pitoresco,
referente à leitura, para o qual eu não havia atinado, levantado
pelo escritor austríaco Robert Musil, em seu livro “Homem sem
qualidades”, é o fato de suprimirmos, automática e
subconscientemente do texto que estivermos lendo, o que não nos
convém. Fiz o teste e constatei que esse autor tem razão. Ele
afirma, em determinado trecho: “O que você faz quando lê? Vou
dar-lhe já a resposta: a sua leitura deixa de lado o que não lhe
convém. O mesmo já fez o autor antes. Omitem-se também coisas nos
sonhos e na imaginação. Daqui concluo: a beleza ou a excitação
aparecem no mundo por omissão”. Curiosa essa observação, posto
que, no meu entender, verdadeira. Espero, pois, não ter escrito,
nestas reflexões de hoje, nada que não lhe convenha. E que,
sobretudo, você deposite “fé” no que escrevo e não fuja nunca
dos meus textos, por mais extensos e aparentemente complexos que
sejam.
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PESCA
EM ÁGUAS TURVAS
Prosseguindo
em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova
proposta a fazer às
editoras. Diz-se que a
internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso
o que venho tentando,
há já algum
tempo, conferir. Tenho
mais um livro,
absolutamente inédito, a oferecer.
Seu título é: “Dimensões
infinitas”, que
reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes.
Abordo, em linguagem acessível a todos, num
estilo coloquial, assuntos tais
como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo),
o fenômeno da genialidade, a
fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de
Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das
religiões, as tentativas de previsão
do futuro e as indagações dos filósofos de
todos os tempos sobre
nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas.
É um livro não
somente para ser lido, mas, sobretudo, para
ser refletido.
Meu desafio continua
sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas
turvas”. Ou seja, é
o de
motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela
e nem tenha que contar com algum padrinho, mas
apenas pela internet, e sem que eu precise
bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei
nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para
fecharmos negócio, basta
que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse,
pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do
Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com.
Quem se habilita?
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CITAÇÃO DO DIA:
Como fazer
amor
Fazer
poesia é como fazer amor: nunca se saberá se a própria alegria é
compartilhada.
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Duplo falar
É bom escrever
porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão.
(Cesare Pavese).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
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