SEXO
SEMPRE ESTEVE PRESENTE NAS ARTES
O
sexo sempre esteve presente em literatura (e
em todos os gêneros),
além
da pintura e da escultura, sobretudo após o Renascimento.
Todavia,
e por muito tempo, era apenas insinuado, sugerido de forma sutil,
mediante inúmeros artifícios, metáforas e eufemismos nas
letras.
Apenas não era “explicitado”. Sua prática ficava implícita nos
enredos. E esse caráter de mistério, de algo proibido, excitava a
imaginação, notadamente dos jovens e dos adolescentes, muito mais
do que o mais pornográfico dos textos atuais. O tiro, portanto, saía
pela culatra. Os livros proibidos eram os mais procurados. Pudera!
Ainda hoje há muita discussão, por exemplo, sobre o que é
meramente erótico e o que é pornografia. Em ambos os casos, o
escritor aborda o sexo em seus diversos aspectos, principalmente no
da sua consumação, o ato sexual em si. O que os diferencia? No
fundo, no fundo, nada! É somente questão semântica. Diria que o
bom gosto na linguagem empregada. E só.
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PESCA
EM ÁGUAS TURVAS
Prosseguindo
em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova
proposta a fazer às
editoras. Diz-se que a
internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso
o que venho tentando,
há já algum
tempo, conferir. Tenho
mais um livro,
absolutamente inédito, a oferecer.
Seu título é: “Dimensões
infinitas”, que
reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes.
Abordo, em linguagem acessível a todos, num
estilo coloquial, assuntos tais
como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo),
o fenômeno da genialidade, a
fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de
Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das
religiões, as tentativas de previsão
do futuro e as indagações dos filósofos de
todos os tempos sobre
nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas.
É um livro não
somente para ser lido, mas, sobretudo, para
ser refletido.
Meu desafio continua
sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas
turvas”. Ou seja, é
o de
motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela
e nem tenha que contar com algum padrinho, mas
apenas pela internet, e sem que eu precise
bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei
nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para
fecharmos negócio, basta
que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse,
pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do
Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com.
Quem se habilita?
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CITAÇÃO DO DIA:
Causas do golpe
A velha classe
infecunda – dos que não plantam nem deixam plantar – que
infelicitou nosso país ao longo da História, impedindo que o povo
brasileiro realizasse suas potencialidades, só queria perpetuar a
velha ordem. Vale dizer, este estilo de prosperidade não
generalizável aos trabalhadores que, no passado, dava nominalmente a
negros que duravam menos de dez anos no eito a renda per capita mais
alta do mundo. Este mesmo estilo que, perpetuado e ampliado, faz do
Brasil de hoje um grande produtor de soja, reduzindo simultaneamente
de forma tão drástica a produção de alimentos que condena o povo
à fome. Para perpetuar os interesses desta velha classe é que
Goulart foi derrubado e se impôs a política econômica oposta, no
curso da qual se ampliavam exorbitantemente os latifúndios. Em lugar
de milhões de pequenos proprietários rurais, o que se viu foi
multiplicarem-se superlatifúndios de milhões de hectares.
(Darcy
Ribeiro, artigo "1964: um testemunho" publicado no jornal
Folha de S. Paulo, em 30 de março de 1982 e reproduzido no livro
"Figuras do Brasil - 80 autores em 80 anos de Folha").
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
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