SEXO
FOI CONSIDERADO POR MUITO TEMPO
COMO TABU PARA ESCRITORES
O
assunto “sexo”, por muitos e muitos anos – até bem
recentemente – foi tido e havido como tema tabu. Bastava que alguém
mencionasse o assunto, mesmo que de passagem, e fosse em que contexto
fosse, para ser de imediato reprovado pelos que o cercavam. A simples
menção a esse ato natural, naturalíssimo, instintivo e essencial à
vida (afinal, é a sua origem) era considerada “imoral”. Havia (e
em alguns círculos ainda há) muita hipocrisia em torno do assunto.
As pessoas poderiam “praticar” o sexo (só faltava proibir
isso!), reservadamente, mas... ai de quem ousasse falar a respeito!
Em literatura o assunto era proibido. Proibidíssimo. Muitos livros
(mas muitos mesmo) notáveis obras-primas da literatura mundial –
hoje consagradas, pelo público, e consideradas clássicas – foram
proibidos por décadas pelas autoridades, com prejuízos enormes para
seus autores e para os editores que ousavam publicá-los. E os que
não sofriam essa proibição oficial, chegavam às mãos de
raríssimos leitores. Por que? Por falta de sanção, e da
consequente
autorização, de pais, de educadores, de líderes religiosos etc.
Exemplo
típico disso é o livro “O amante de Lady Chatterley”, de D. H.
Lawrence, proibido na Inglaterra e em boa parte da Europa durante
décadas.
O instintivo, o indispensável, o natural era tido e havido, então,
como vicioso, pecaminoso e, sobretudo, imoral. Há
que se distinguir, todavia, erotismo de pornografia. Hoje as coisas
estão ao inverso, com um montão de obras nitidamente pornográficas
passando por eróticas. Enfim...
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PESCA
EM ÁGUAS TURVAS
Prosseguindo
em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova
proposta a fazer às
editoras. Diz-se que a
internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso
o que venho tentando,
há já algum
tempo, conferir. Tenho
mais um livro,
absolutamente inédito, a oferecer.
Seu título é: “Dimensões
infinitas”, que
reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes.
Abordo, em linguagem acessível a todos, num
estilo coloquial, assuntos tais
como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo),
o fenômeno da genialidade, a
fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de
Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das
religiões, as tentativas de previsão
do futuro e as indagações dos filósofos de
todos os tempos sobre
nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas.
É um livro não
somente para ser lido, mas, sobretudo, para
ser refletido.
Meu desafio continua
sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas
turvas”. Ou seja, é
o de
motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela
e nem tenha que contar com algum padrinho, mas
apenas pela internet, e sem que eu precise
bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei
nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para
fecharmos negócio, basta
que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse,
pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do
Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com.
Quem se habilita?
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CITAÇÃO DO DIA:
Centro de São
Paulo
São
Paulo não depende mais do centro; tudo foge dele, é a ordem
natural. E o miolo da cidade se autodestrói, se decompõe. As
próprias pessoas que o freqüentam são feias. Ele esmaga, comprime,
é sujo, o trânsito difícil, congestionado, o povo irritadiço,
nervoso. Já se mediu em custo o preço do congestionamento: mais de
200 milhões (pesquisa da Federação das Indústrias) por ano. Em
termos humanos, a aferição foi feita. Esta cidade é dirigida,
pensada e planejada em números; não em homens. Economistas
substituíram os humanistas.
(Ignácio
de Loyola Brandão, artigo "Por que a gente gosta de São
Paulo?" publicado no jornal Folha de S. Paulo, em 25 de janeiro
de 1974 e reproduzido no livro "Figuras do Brasil - 80 autores
em 80 anos de Folha").
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
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