NÃO
TENHO COMO AVALIAR, COM ISENÇÃO,
O MEU ESTILO
Um
amigo desafiou-me a fazer uma avaliação pública do meu estilo, daí
trazer à baila, hoje, neste espaço, esse tema. Não tenho como
fazer uma autocrítica isenta e objetiva a esse propósito. Qualquer
coisa que disser a respeito será somente “minha opinião”, que
pode não expressar a realidade, sei lá. Por força, até, da
coerência, gosto do meu estilo. Caso não gostasse... óbvio,
adotaria outro, e não este que me caracteriza. A análise, portanto,
tem que ser feita pela ótica dos que me apreciam – dos que me
honram com sua fidelidade – e, para fazer o contraponto, dos que me
detestam, e que encontram uma infinidade de defeitos no que escrevo.
Todo homem público que se preze (e o escritor certamente o é) tem
que se habituar a encarar críticas e elogios com a mesma serenidade
e extrair, de ambos, o que houver de melhor (isto, claro, se houver
alguma coisa positiva a ser extraída; não raro, não há). Para os
que me apreciam como escritor, meu estilo é caracterizado pela
simplicidade e pela clareza. É este, pelo menos, meu esforço e
objetivo. Ou seja, o de fazer-me entendido por todos, não importando
o grau cultural de quem me lê. Daí minha preocupação constante de
não usar os jargões típicos das disciplinas de que trato.
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PESCA
EM ÁGUAS TURVAS
Prosseguindo
em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova
proposta a fazer às
editoras. Diz-se que a
internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso
o que venho tentando,
há já algum
tempo, conferir. Tenho
mais um livro,
absolutamente inédito, a oferecer.
Seu título é: “Dimensões
infinitas”, que
reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes.
Abordo, em linguagem acessível a todos, num
estilo coloquial, assuntos tais
como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo),
o fenômeno da genialidade, a
fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de
Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das
religiões, as tentativas de previsão
do futuro e as indagações dos filósofos de
todos os tempos sobre
nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas.
É um livro não
somente para ser lido, mas, sobretudo, para
ser refletido.
Meu desafio continua
sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas
turvas”. Ou seja, é
o de
motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela
e nem tenha que contar com algum padrinho, mas
apenas pela internet, e sem que eu precise
bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei
nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para
fecharmos negócio, basta
que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse,
pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do
Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com.
Quem se habilita?
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CITAÇÃO DO DIA:
Jeito de farsa
A crônica do
15 de novembro de 1889 é profundamente desconcertante, talvez a mais
desorientadora da nossa história. Tem-se a impressão de um
espetáculo que não convence, mal armado do começo ao fim, o
"script" fragmentado, os atores desconhecendo seus papéis,
vacilantes na ação, reticentes nos propósitos, sem saber ao certo
o que faziam em cena.
***
Ideal republicano
O ideal
republicano e a história eram duas linhas sem nenhum ponto de
contato, paralelas que só se deveriam encontrar no infinito, porque
imaginadas no plano da utopia. Nenhum daqueles intelectuais
republicanos, grandes retóricos como Silva Jardim, professores de
geometria como Benjamin Constant, bacharéis eruditos como Ruy
Barbosa, ou jornalistas doutrinários como Quintino Bocaiúva, nenhum
deles foi um temperamento revolucionário; nenhum deles alimentava a
mínima preocupação logística, o mais elementar sentido tático
que situasse o sonho republicano no tempo e no espaço e, sobretudo,
no momento propício em que deveria baixar do céu à terra.
(Gilberto de Mello
Kujawski).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
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