Saturday, September 01, 2018

Reflexão do dia


“A LITERATURA É ESSENCIALMENTE SOLIDÃO”.

Já fui duramente criticado, e inúmeras vezes, por me dirigir aos leitores quase sempre na primeira pessoa. Meus críticos (não sei baseados no quê, a não ser em estúpidas e despropositadas suposições, já que não me conhecem, pelo menos não tanto quanto eu) viram nessa personalização sintoma inequívoco de arrogância. Ora, ora, ora. Todo escritor que se preza assume o que escreve, a menos que pretenda mostrar ao seu implacável juiz (o leitor) aquilo que não é, nunca foi e nunca será. Como se vê, é mais fácil se comunicar com um número, uma letra de qualquer alfabeto, um animal irracional ou um objeto inanimado do que com as pessoas (ou, pelo menos, boa parte delas). Há quem confunda senso crítico com afoiteza em fazer juízo do que desconheça. Cito esta declaração de alguém que, mesmo sem me conhecer (e o “desconhecimento pessoal” é recíproco), me dá razão e fundamenta tudo o que escrevi. Trata-se do escritor Paul Auster, que constatou, em um dos seus tantos textos: “A literatura é essencialmente solidão. Escreve-se em solidão, lê-se em solidão e, apesar de tudo, o ato de leitura permite comunicação entre seres humanos”. E, acrescento: tão ampla, que muitas pessoas que sequer nasceram ainda, algum dia (talvez um milênio à frente), vão ler este desabafo, entendê-lo e, quem sabe, até concordar comigo.


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PESCA EM ÁGUAS TURVAS

Prosseguindo em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova proposta a fazer às editoras. Diz-se que a internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso o que venho tentando, há algum tempo, conferir. Tenho mais um livro, absolutamente inédito, a oferecer. Seu título é: “Dimensões infinitas”, que reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes. Abordo, em linguagem acessível a todos, num estilo coloquial, assuntos tais como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo), o fenômeno da genialidade, a fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das religiões, as tentativas de previsão do futuro e as indagações dos filósofos de todos os tempos sobre nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas. É um livro não somente para ser lido, mas, sobretudo, para ser refletido. Meu desafio continua sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas turvas”. Ou seja, é o de motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela e nem tenha que contar com algum padrinho, mas apenas pela internet, e sem que eu precise bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para fecharmos negócio, basta que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse, pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com. Quem se habilita?


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CITAÇÃO DO DIA:


Trabalho inútil 

Para cada dia que trabalham os brasileiros, desaparece US$ 1 milhão nos bolsos dos burocratas do Estado. O esbanjamento e a corrupção ... são, junto à mania de construir obras faraônicas, as principais causas do fato de este País ser o mais endividado da Terra.

(Norma Morandini, em reportagem sob o título "A maior corrupção do mundo", publicada na edição de 17 de abril de 1988 da revista espanhola "Cambio 16").


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