“A LITERATURA É ESSENCIALMENTE SOLIDÃO”.
Já fui duramente criticado, e inúmeras vezes, por me dirigir aos
leitores quase sempre na primeira pessoa. Meus críticos (não sei
baseados no quê, a não ser em estúpidas e despropositadas
suposições, já que não me conhecem, pelo menos não tanto quanto
eu) viram nessa personalização sintoma inequívoco de arrogância.
Ora, ora, ora. Todo escritor que se preza assume o que escreve, a
menos que pretenda mostrar ao seu implacável juiz (o leitor) aquilo
que não é, nunca foi e nunca será. Como se vê, é mais fácil se
comunicar com um número, uma letra de qualquer alfabeto, um animal
irracional ou um objeto inanimado do que com as pessoas (ou, pelo
menos, boa parte delas). Há quem confunda senso crítico com
afoiteza em fazer juízo do que desconheça. Cito esta declaração de alguém que, mesmo sem me conhecer (e o
“desconhecimento pessoal” é recíproco), me dá razão e
fundamenta tudo o que escrevi. Trata-se do escritor Paul Auster, que
constatou, em um dos seus tantos textos: “A literatura é
essencialmente solidão. Escreve-se em solidão, lê-se em solidão
e, apesar de tudo, o ato de leitura permite comunicação entre seres
humanos”. E, acrescento: tão ampla, que muitas pessoas que sequer
nasceram ainda, algum dia (talvez um milênio à frente), vão ler
este desabafo, entendê-lo e, quem sabe, até concordar comigo.
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PESCA
EM ÁGUAS TURVAS
Prosseguindo
em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova
proposta a fazer às
editoras. Diz-se que a
internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso
o que venho tentando,
há já algum
tempo, conferir. Tenho
mais um livro,
absolutamente inédito, a oferecer.
Seu título é: “Dimensões
infinitas”, que
reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes.
Abordo, em linguagem acessível a todos, num
estilo coloquial, assuntos tais
como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo),
o fenômeno da genialidade, a
fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de
Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das
religiões, as tentativas de previsão
do futuro e as indagações dos filósofos de
todos os tempos sobre
nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas.
É um livro não
somente para ser lido, mas, sobretudo, para
ser refletido.
Meu desafio continua
sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas
turvas”. Ou seja, é
o de
motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela
e nem tenha que contar com algum padrinho, mas
apenas pela internet, e sem que eu precise
bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei
nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para
fecharmos negócio, basta
que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse,
pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do
Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com.
Quem se habilita?
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CITAÇÃO DO DIA:
Trabalho inútil
Para cada dia
que trabalham os brasileiros, desaparece US$ 1 milhão nos bolsos dos
burocratas do Estado. O esbanjamento e a corrupção ... são, junto
à mania de construir obras faraônicas, as principais causas do fato
de este País ser o mais endividado da Terra.
(Norma
Morandini, em reportagem sob o título "A maior corrupção do
mundo", publicada na edição de 17 de abril de 1988 da revista
espanhola "Cambio 16").
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
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