Sunday, September 23, 2018

Reflexão do dia


ALGUMAS FACILIDADES E CERTOS PRAZERES QUE A 

TECNOLOGIA ME PROPORCIONA

Ninguém consegue dormir, por exemplo, ao som do “rock pauleira”. Concilio o sono ao som de Chopin, graças ao meu MP4 e desperto ora ouvindo Vivaldi, ora Schubert, ora Tchaikowski ou Beethoven e vai por aí afora. Antes, eu acordava, vez ou outra, mal humorado. Desde que passei a adotar essa “terapia” musical, contudo, isso nunca mais aconteceu. Nas horas em que o subconsciente permanecia “desligado”, ou seja, nas oito de sono, delicia-se agora com os sons mágicos dos gênios da música clássica de todos os tempos. Mas não foi somente este novo hábito que adquiri em função das já não tão novidades eletrônicas, que incorporei ao meu cotidiano. Tempos atrás, precisava reservar, periodicamente, tempo, em minha apertadíssima agenda diária, para ir a livrarias e, principalmente, bibliotecas públicas, à procura de livros que estivesse precisando, em decorrência de algo diferente que estivesse escrevendo. Nem sempre encontrava o que procurava, principalmente quando se tratava de escritores clássicos. Perdia tempo e dinheiro e voltava frustrado para casa. Agora, sem arredar pé do meu gabinete de trabalho, “visito” as mais completas bibliotecas do mundo, acessando, via internet, os seus respectivos sites. Invariavelmente (salvo raríssimas exceções) encontro o que procuro sem me esfalfar e nem perder tempo. Faço as consultas e, caso o tema tratado seja complexo, imprimo uma cópia dos trechos que preciso e mantenho esses livros eletrônicos no mesmo lugar que estavam, sem necessidade de abarrotar minha cada vez mais caótica e superlotada biblioteca com novos volumes (haja espaço para tanto papel!). Se quiser consultar esses livros novamente, basta clicar outra vez nos links indicados que a obra surge, inteirinha, diante dos meus olhos, na tela do meu computador.


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PESCA EM ÁGUAS TURVAS

Prosseguindo em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova proposta a fazer às editoras. Diz-se que a internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso o que venho tentando, há algum tempo, conferir. Tenho mais um livro, absolutamente inédito, a oferecer. Seu título é: “Dimensões infinitas”, que reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes. Abordo, em linguagem acessível a todos, num estilo coloquial, assuntos tais como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo), o fenômeno da genialidade, a fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das religiões, as tentativas de previsão do futuro e as indagações dos filósofos de todos os tempos sobre nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas. É um livro não somente para ser lido, mas, sobretudo, para ser refletido. Meu desafio continua sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas turvas”. Ou seja, é o de motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela e nem tenha que contar com algum padrinho, mas apenas pela internet, e sem que eu precise bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para fecharmos negócio, basta que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse, pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com. Quem se habilita?


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CITAÇÃO DO DIA:


Tecnologia que salva 

A tecnologia transformou-se, senão em nosso deus, no mínimo em nosso instrumento de nossa salvação, nossa cruz no duplo sentido cristão da palavra. Mas o que é tecnologia? Aqui precisamos "limpar" muita confusão. Hoje tecnologia e ciência são sinônimos para a maioria das pessoas. E o poder tem todo o interesse em manter o equívoco. Ele nos diz que a ciência não tem relação com os valores, que é emocionalmente fria. Se acreditamos nisso e acreditamos que tecnologia e ciência são praticamente idênticas, então a tecnologia também não estaria relacionada com ética ou moral e não poderia ser emocional.

(José Lutzenberger, revista "Corpo a Corpo", novembro de 1988).



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