ALGUMAS FACILIDADES E CERTOS PRAZERES QUE A
TECNOLOGIA ME PROPORCIONA
Ninguém consegue dormir, por exemplo, ao som do “rock pauleira”.
Concilio o sono ao som de Chopin, graças ao meu MP4 e desperto ora
ouvindo Vivaldi, ora Schubert, ora Tchaikowski ou Beethoven e vai por
aí afora. Antes, eu acordava, vez ou outra, mal humorado. Desde que
passei a adotar essa “terapia” musical, contudo, isso nunca mais
aconteceu. Nas horas em que o subconsciente permanecia “desligado”,
ou seja, nas oito de sono, delicia-se agora com os sons mágicos dos
gênios da música clássica de todos os tempos. Mas não foi somente
este novo hábito que adquiri em função das já não tão novidades
eletrônicas, que incorporei ao meu cotidiano. Tempos atrás,
precisava reservar, periodicamente, tempo, em minha apertadíssima
agenda diária, para ir a livrarias e, principalmente, bibliotecas
públicas, à procura de livros que estivesse precisando, em
decorrência de algo diferente que estivesse escrevendo. Nem sempre
encontrava o que procurava, principalmente quando se tratava de
escritores clássicos. Perdia tempo e dinheiro e voltava frustrado
para casa. Agora, sem arredar pé do meu gabinete de trabalho,
“visito” as mais completas bibliotecas do mundo, acessando, via
internet, os seus respectivos sites. Invariavelmente (salvo
raríssimas exceções) encontro o que procuro sem me esfalfar e nem
perder tempo. Faço as consultas e, caso o tema tratado seja
complexo, imprimo uma cópia dos trechos que preciso e mantenho esses
livros eletrônicos no mesmo lugar que estavam, sem necessidade de
abarrotar minha cada vez mais caótica e superlotada biblioteca com
novos volumes (haja espaço para tanto papel!). Se quiser consultar
esses livros novamente, basta clicar outra vez nos links indicados
que a obra surge, inteirinha, diante dos meus olhos, na tela do meu
computador.
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PESCA
EM ÁGUAS TURVAS
Prosseguindo
em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova
proposta a fazer às
editoras. Diz-se que a
internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso
o que venho tentando,
há já algum
tempo, conferir. Tenho
mais um livro,
absolutamente inédito, a oferecer.
Seu título é: “Dimensões
infinitas”, que
reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes.
Abordo, em linguagem acessível a todos, num
estilo coloquial, assuntos tais
como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo),
o fenômeno da genialidade, a
fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de
Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das
religiões, as tentativas de previsão
do futuro e as indagações dos filósofos de
todos os tempos sobre
nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas.
É um livro não
somente para ser lido, mas, sobretudo, para
ser refletido.
Meu desafio continua
sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas
turvas”. Ou seja, é
o de
motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela
e nem tenha que contar com algum padrinho, mas
apenas pela internet, e sem que eu precise
bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei
nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para
fecharmos negócio, basta
que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse,
pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do
Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com.
Quem se habilita?
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CITAÇÃO DO DIA:
Tecnologia que
salva
A
tecnologia transformou-se, senão em nosso deus, no mínimo em nosso
instrumento de nossa salvação, nossa cruz no duplo sentido cristão
da palavra. Mas o que é tecnologia? Aqui precisamos "limpar"
muita confusão. Hoje tecnologia e ciência são sinônimos para a
maioria das pessoas. E o poder tem todo o interesse em manter o
equívoco. Ele nos diz que a ciência não tem relação com os
valores, que é emocionalmente fria. Se acreditamos nisso e
acreditamos que tecnologia e ciência são praticamente idênticas,
então a tecnologia também não estaria relacionada com ética ou
moral e não poderia ser emocional.
(José
Lutzenberger, revista "Corpo a Corpo", novembro de 1988).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
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