O TEMPO DETERIOROU-ME, MAS NÃO ESFRIOU
MEU ENTUSIASMO
Se a diferença entre a fotografia de 1948 e a de 1951, no álbum que
eu estava folheando, e que postei ontem neste espaço, já era
imensa, a de sete anos antes com a da adolescência era como a da
água para o vinho. Havia um ou outro traço facial a sugerir que se
tratava da mesma pessoa, mas um estranho, que fizesse a comparação,
dificilmente diria que era o mesmo menino. Mas era. O exercício
fascinou-me e resolvi avançar no tempo. Tomei uma foto dos meus
tempos de estudante universitário, já maduro evidentemente, com
vinte e tantos anos, pensando seriamente em casar. Modéstia a parte,
na ocasião eu era considerado um homem bastante atraente pelas
mulheres. Quando passava, não havia aquela que não voltasse a
cabeça em minha direção para uma olhada mais atenta (tomara que
minha esposa não leia este texto). Algumas diziam que eu me parecia
com o ator de cinema norte-americano James Dean, então muito
badalado e tido como símbolo sexual. Ah, aqueles tempos! Foram, com
absoluta certeza, os mais felizes da minha vida, em todos os
sentidos! Não parei por aí, todavia. Continuei a série de
comparações. Comparei essa fotografia, tirada no Distrito de Barão
Geraldo, em Campinas, com outra, batida na mesma cidade, mas oito
anos depois. A foto foi obtida no jardim da minha casa, em 1975.
Mostra-me com duas das minhas filhas, ambas ainda bebês (uma com
dois e outra com um ano de idade), uma em cada um dos meus braços.
Esta é a minha imagem preferida de todas dos vários álbuns que
tenho. Exibe um homem maduro, então com trinta dois anos de idade,
confiante e seguro, sabedor do que pretendia da vida. Mas o tempo
(ah, o tempo!!!) não perdoa nada e ninguém. Tornou-me este ancião
decadente que hoje sou, embora não tenha conseguido esfriar meu
entusiasmo. Este é intocável!!!!
@@@
A
CAMINHO DO SUCESSO!!!
Tudo
indica que meu novo livro, “Dimensões infinitas”, a “menina
dos meus olhos” entre minha já vasta obra literária, em breve
estará nas livrarias, ao seu alcance, querido
e fiel leitor. Tão
logo a possibilidade se transforme em certeza e seja confirmada a
publicação, darei
maiores detalhes sobre
a editora, a data de
lançamento e outras informações pertinentes. Por
enquanto reitero
o que já informei sobre esse livro.
“Dimensões
infinitas”
reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes. Nele
abordo, em linguagem
acessível a todos, num
estilo coloquial, claro
e simples (sem ser simplório)
assuntos da maior
relevância cultural
tais
como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo),
o fenômeno da genialidade, a
fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de
Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das
religiões, as tentativas de previsão
do futuro e as indagações dos filósofos de
todos os tempos sobre
nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas.
É um livro não
somente para ser lido, mas, sobretudo, para
ser refletido.
Meu desafio se,
ou melhor, quando ele for publicado, é o
de convencer os
leitores (no caso você,
meu caríssimo amigo)
da sua qualidade e importância e transformá-lo num grande sucesso
editorial. Por que
não?!!! Afinal, já
não sou mais,
e
há muito tempo, “marinheiro de primeira viagem. “Dimensões
infinitas”, caso seja mesmo publicado (e estou convencido de
que vai ser) será meu
quinto livro, o segundo de ensaios. Conto com você, querido leitor,
que nunca me abandonou nos meus momentos mais difíceis, como
sempre contei. Estou
esperançoso e confiante de que em breve essa esperança irá se
transformar em euforia. Que os anjos digam amém!!!!
@@@
CITAÇÃO DO DIA:
Tecnologia não é
civilização
Afirmo
que a tecnologia moderna --- com seus maravilhosos instrumentos
técnicos --- não é civilização. Que diferença existe entre
progresso e civilização? Uma só: a civilização é o uso moral do
progresso.
(Luigi
Piccinato, urbanista italiano).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
No comments:
Post a Comment