Saturday, September 29, 2018

Reflexão do dia


O TEMPO DETERIOROU-ME, MAS NÃO ESFRIOU

 MEU ENTUSIASMO

Se a diferença entre a fotografia de 1948 e a de 1951, no álbum que eu estava folheando, e que postei ontem neste espaço, já era imensa, a de sete anos antes com a da adolescência era como a da água para o vinho. Havia um ou outro traço facial a sugerir que se tratava da mesma pessoa, mas um estranho, que fizesse a comparação, dificilmente diria que era o mesmo menino. Mas era. O exercício fascinou-me e resolvi avançar no tempo. Tomei uma foto dos meus tempos de estudante universitário, já maduro evidentemente, com vinte e tantos anos, pensando seriamente em casar. Modéstia a parte, na ocasião eu era considerado um homem bastante atraente pelas mulheres. Quando passava, não havia aquela que não voltasse a cabeça em minha direção para uma olhada mais atenta (tomara que minha esposa não leia este texto). Algumas diziam que eu me parecia com o ator de cinema norte-americano James Dean, então muito badalado e tido como símbolo sexual. Ah, aqueles tempos! Foram, com absoluta certeza, os mais felizes da minha vida, em todos os sentidos! Não parei por aí, todavia. Continuei a série de comparações. Comparei essa fotografia, tirada no Distrito de Barão Geraldo, em Campinas, com outra, batida na mesma cidade, mas oito anos depois. A foto foi obtida no jardim da minha casa, em 1975. Mostra-me com duas das minhas filhas, ambas ainda bebês (uma com dois e outra com um ano de idade), uma em cada um dos meus braços. Esta é a minha imagem preferida de todas dos vários álbuns que tenho. Exibe um homem maduro, então com trinta dois anos de idade, confiante e seguro, sabedor do que pretendia da vida. Mas o tempo (ah, o tempo!!!) não perdoa nada e ninguém. Tornou-me este ancião decadente que hoje sou, embora não tenha conseguido esfriar meu entusiasmo. Este é intocável!!!!

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A CAMINHO DO SUCESSO!!!

Tudo indica que meu novo livro, “Dimensões infinitas”, a “menina dos meus olhos” entre minha já vasta obra literária, em breve estará nas livrarias, ao seu alcance, querido e fiel leitor. Tão logo a possibilidade se transforme em certeza e seja confirmada a publicação, darei maiores detalhes sobre a editora, a data de lançamento e outras informações pertinentes. Por enquanto reitero o que já informei sobre esse livro. Dimensões infinitas reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes. Nele abordo, em linguagem acessível a todos, num estilo coloquial, claro e simples (sem ser simplório) assuntos da maior relevância cultural tais como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo), o fenômeno da genialidade, a fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das religiões, as tentativas de previsão do futuro e as indagações dos filósofos de todos os tempos sobre nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas. É um livro não somente para ser lido, mas, sobretudo, para ser refletido. Meu desafio se, ou melhor, quando ele for publicado, é o de convencer os leitores (no caso você, meu caríssimo amigo) da sua qualidade e importância e transformá-lo num grande sucesso editorial. Por que não?!!! Afinal, já não sou mais, e há muito tempo, “marinheiro de primeira viagem. “Dimensões infinitas”, caso seja mesmo publicado (e estou convencido de que vai ser) será meu quinto livro, o segundo de ensaios. Conto com você, querido leitor, que nunca me abandonou nos meus momentos mais difíceis, como sempre contei. Estou esperançoso e confiante de que em breve essa esperança irá se transformar em euforia. Que os anjos digam amém!!!!


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CITAÇÃO DO DIA:


Tecnologia não é civilização 

Afirmo que a tecnologia moderna --- com seus maravilhosos instrumentos técnicos --- não é civilização. Que diferença existe entre progresso e civilização? Uma só: a civilização é o uso moral do progresso.

(Luigi Piccinato, urbanista italiano).



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