Os nossos sonhos, desde os
menores e mais triviais, aos grandiosos e que mais valorizamos, morrem, como as
ondas do mar, que se desmancham nas areias das praias. Isso não é motivo,
porém, para que não os tenhamos. O que não podemos é nos frustrar por não conseguir
concretizá-los. Devemos ser como as ondas do mar. Se é verdade que morrem na
praia e se desmancham na areia, o fato é que tornam a se reorganizar e vão e
vêm, vão e vêm e vão e vêm, num moto-perpétuo, enquanto a Terra existir. Não
deve ser motivo de frustração o fato das asas da alma serem tão curtas e
frágeis e não conseguirem alcançar as estrelas. Amanhã, elas ainda estarão lá,
luzindo no firmamento, e depois de amanhã, e depois, e depois, por anos,
décadas, séculos e milênios sem fim.
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Os sonhos são como as águas. Se
estas forem estagnadas, “morrem”, ficam poluídas e deixam, portanto, de ser
saudáveis. Todavia, se forem correntes, se puderem se renovar continuamente, se
compuserem ribeirões, riachos, cascatas e grandes rios, estarão sempre eliminando
impurezas e, por conseqüência, sendo saudáveis e vitais. Um dos versos do poema
“Palavras ao mar”, de Vicente de Carvalho, ilustra a caráter essa renovação
(das águas e dos sonhos). É o que diz:
“Sei que a ventura existe,
sonho-a; sonhando a vejo, luminosa,
como dentro da noite amortalhado
vês longe o claro bando das
estrelas;
em vão tento alcançá-la e as
curtas asas
da alma entreabrindo, subo por
instante.
Ó mar! A minha vida é como as
praias,
e os sonhos morrem como as ondas
voltam!”.
Morrem, mas podem renascer, sem
dúvida, mais vigorosos e belos e em maior quantidade.
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Paulo Lanyi – Contato: jplanyi@gmail.com
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Ribeiro Sampaio – Contato: ponteseditores@ponteseditores.com.br
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