Costuma-se atribuir valor muito alto à sabedoria e,
em contrapartida, desdenhar de quem ignora fatos e informações, como se se
tratasse de fera bronca, despida de razão e de importância. Há vários fatos a
se considerar nessa questão. Primeiro: é preciso definir com exatidão quem é
sábio e por que. É o sujeito bem-informado? É o que conhece um pouco de tudo,
de matemática, física, filosofia, direito etc.? Ou é a pessoa que tem noção dos
valores, de virtudes e de moral e põe esses conceitos em prática? Segundo ponto
a considerar: o que se entende por ignorante? É o iletrado, que não teve acesso
aos bancos escolares? Ou é quem aprendeu tudo o que os mestres tinham a lhe
ensinar, mas não sabe o que fazer com esse conhecimento? O terceiro ponto a se
ressaltar é: o verdadeiro sábio nunca desdenha de ninguém, qualquer que seja
seu grau de conhecimento. Vê em todo o ser humano, analfabeto ou não, uma fonte inesgotável de conhecimento e de
experiência e busca usufruir plenamente dela.
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Costuma-se rotular quem não conhece determinado
assunto de ignorante. Por esse critério todos os seres humanos, sem exceções,
não importa seu grau de leitura e de informação, o são. Afinal, não existe,
nunca existiu e certamente jamais existirá quem conheça tudo de tudo. O
pseudo-ignorante, que admite que nada sabe, é muito mais sábio do que o doutor
em não sei quantas disciplinas, com pós-graduação, mestrado e doutorado nisso e
mais aquilo, e que, por essa razão, pensa que “sabe tudo”. O ensaísta
norte-americano Henry David Thoreau constatou, no memorável ensaio
“Caminhando”, do seu livro “Desobedecendo”: “A ignorância às vezes é não apenas
útil, mas linda; a chamada sabedoria é freqüentemente pior do que inútil, além
de horrorosa. Com quem você preferiria lidar – com o homem que nada sabe de um
assunto e – o que é raríssimo – sabe que nada sabe, ou com o outro que de fato
sabe alguma coisa do assunto, mas pensa que sabe tudo?”..
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