A melhor maneira de nos livrarmos
de mágoas e dores emocionais é fazermos delas temas para uma obra de arte: um
poema, uma canção, uma crônica, ou seja lá o que for. Além de acalmar as
emoções, se o que fizermos tiver valor artístico, pode, de quebra, ainda render
algum dinheirinho, o que não é nada mau, concordam? É aquela história que o
povão, em sua instintiva sabedoria, tanto conhece: se lhe atirarem um limão
azedo, faça dele uma deliciosa limonada. As mais sensíveis composições do
cancioneiro popular em todo o mundo nasceram de amores fracassados, de ciúmes
avassaladores e da chamada “dor de cotovelo”. Só os masoquistas gostam de ficar
remoendo o que os faz sofrer, sem que tenham uma só válvula de escape para esse
acúmulo de pressão emocional.
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Vocês já notaram o quanto alivia
o fato de desabafarmos com alguém quando nos sentimos arrasados com a perda de
um amor, ou com a traição de um amigo ou com qualquer outra decepção
sentimental? Esses desabafos, porém, também podem ser feitos com arte que, além
de não amolarem ninguém, tendem a encantar quem tiver contato com as obras que
forem produzidas nestas circunstâncias. Os melhores poemas de amor, por
exemplo, foram escritos quando o poeta se sentia amargurado e triste com o
abandono da amada. São desse tipo estes versos de encerramento do poema
“Canção”, do poeta paulista, de Caçapava, Ubiratan Rosa:
“Não, não; não quero chorar,
vou compor uma canção...
Canta sempre, eternamente,
canta tolo coração...
Canta a dor que te dói tanto,
canta a dor que te consome.
e ao cantares do teu canto,
coração, sossega e dorme...”
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“Balbúrdia Literária” – José
Paulo Lanyi – Contato: jplanyi@gmail.com
“A Passagem dos Cometas” – Edir Araújo – Contato: edir-araujo@hotmail.com
“Aprendizagem pelo Avesso” – Quinita
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