SEJA O PRÓPRIO DIVULGADOR DE SEUS LIVROS
Deixar por conta das editoras a divulgação de uma obra, notadamente
se você tiver convicção que ela irá beneficiar, de alguma
maneira, seu único destinatário (o leitor, pois ninguém escreve
para os editores, críticos etc.), não é ser idealista. É
entregar-se a devaneios. Afinal, dificilmente você será o único
escritor ligado a elas por contrato. O catálogo delas será,
certamente, dos mais extensos. E em quem você acha que elas irão
apostar? Em você, que transmite princípios nobres e úteis, mas é
desconhecido e tem baixo potencial de vendas, ou no sujeito que
escreveu sobre como “fazer mágicas” para brilhar em festinhas
infantis ou em quem se limitou a publicar receitas de comidas
exóticas? Provavelmente estes sujeitos venderão mais, muito mais do
que você. E as editoras concentrarão toda sua atenção, não tenha
a mais remota dúvida, nesses livros, que estão a trilhões de
anos-luz de ser literatura. Quem você acha que elas irão divulgar
ad náusea, você, que com seu esforço, talento e criatividade se
propõe a educar gerações ou quem escreve histórias bizarras, de
vampiros, lobisomens e outros quetais, de gosto sumamente duvidoso,
totalmente supérfluas, quando não idiotas e inúteis? Consulte a
relação semanal dos livros mais vendidos no país e você saberá
em quem elas apostam.
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PESCA
EM ÁGUAS TURVAS
Prosseguindo
em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova
proposta a fazer às
editoras. Diz-se que a
internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso
o que venho tentando,
há já algum
tempo, conferir. Tenho
mais um livro,
absolutamente inédito, a oferecer.
Seu título é: “Dimensões
infinitas”, que
reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes.
Abordo, em linguagem acessível a todos, num
estilo coloquial, assuntos tais
como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo),
o fenômeno da genialidade, a
fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de
Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das
religiões, as tentativas de previsão
do futuro e as indagações dos filósofos de
todos os tempos sobre
nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas.
É um livro não
somente para ser lido, mas, sobretudo, para
ser refletido.
Meu desafio continua
sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas
turvas”. Ou seja, é
o de
motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela
e nem tenha que contar com algum padrinho, mas
apenas pela internet, e sem que eu precise
bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei
nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para
fecharmos negócio, basta
que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse,
pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do
Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com.
Quem se habilita?
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CITAÇÃO DO DIA:
Arte é única
A arte é uma
só: dizer-se arte espiritualista ou realista não passa de palavras.
(Emile Zola, aos 20
anos, em carta a Paul Cézanne, citado no livro "Zola e seu
Tempo", de Mathew Josephson).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
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