ESCREVEMOS,
ÀS VEZES, APENAS COMO FORMA DE
DESABAFO
Em
alguns dias e/ou circunstâncias escrevo como num desabafo, por não
ter a quem dizer o que estou pensando e sentindo de viva voz. Seria
bem mais simples e prático e me exigiria mínimo esforço. Não
faria, por exemplo, volumes de cópias impressas na impressora e nem
pilhas de anotações em papeluchos de todos os tamanhos. Meu
desabafo entraria por um ouvido do interlocutor, sairia por outro e
tudo ficaria por aí. Perder-se-ia no ar. Os filhos têm sua própria
vida e só se lembram do velho pai em datas festivas, como
aniversário (deles ou meu), Páscoa, Natal e Ano Novo etc. E olhem
lá! Tudo bem. Não os geramos e educamos mesmo para nosso deleite,
mas “para o mundo”. Só que isso não precisava ser tão literal
assim, não é mesmo? Quanto à mulher... nem todos são casados com
alguma que aprecie literatura (a bem da verdade, raríssimos o são).
E mesmo as que gostam de ler e escrever, dificilmente terão o mesmo
gosto nosso. Talvez não tapem, literalmente, os ouvidos quando
falarmos, mas educadamente fingirão nos ouvir, quando na verdade não
nos ouvirão ou não atentarão para o que falarmos. Perceberemos
isso apenas se ou quando lhes fizermos uma pergunta qualquer a que
elas, distraidamente, dirão: “Han???” Será a prova cabal de que
não ouviram um tiquinho sequer do que lhes dissemos. Nessas
circunstâncias, o que fazer para partilhar angústias e sonhos? Eu
recorro à escrita. Às
vezes redijo crônicas, ou contos ou ensaios. Talvez componha um
poema. Ou, quem sabe, limite-me a desabafar nas redes sociais.
Todavia, escrevo,
escrevo e escrevo, mesmo que não haja ninguém que leia o que foi
escrito. Claro
que nem sempre faço isso (aliás, faço-o raramente) com o simples
objetivo de desabafar. Mas...
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PESCA
EM ÁGUAS TURVAS
Prosseguindo
em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova
proposta a fazer às
editoras. Diz-se que a
internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso
o que venho tentando,
há já algum
tempo, conferir. Tenho
mais um livro,
absolutamente inédito, a oferecer.
Seu título é: “Dimensões
infinitas”, que
reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes.
Abordo, em linguagem acessível a todos, num
estilo coloquial, assuntos tais
como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo),
o fenômeno da genialidade, a
fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de
Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das
religiões, as tentativas de previsão
do futuro e as indagações dos filósofos de
todos os tempos sobre
nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas.
É um livro não
somente para ser lido, mas, sobretudo, para
ser refletido.
Meu desafio continua
sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas
turvas”. Ou seja, é
o de
motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela
e nem tenha que contar com algum padrinho, mas
apenas pela internet, e sem que eu precise
bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei
nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para
fecharmos negócio, basta
que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse,
pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do
Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com.
Quem se habilita?
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CITAÇÃO DO DIA:
A que engana
menos
A
arte é, de todas as mentiras, a que engana menos.
(Gustave
Flaubert).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
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