Tuesday, July 24, 2018

Reflexão do dia


ESCREVEMOS, ÀS VEZES, APENAS COMO FORMA DE 
DESABAFO
Em alguns dias e/ou circunstâncias escrevo como num desabafo, por não ter a quem dizer o que estou pensando e sentindo de viva voz. Seria bem mais simples e prático e me exigiria mínimo esforço. Não faria, por exemplo, volumes de cópias impressas na impressora e nem pilhas de anotações em papeluchos de todos os tamanhos. Meu desabafo entraria por um ouvido do interlocutor, sairia por outro e tudo ficaria por aí. Perder-se-ia no ar. Os filhos têm sua própria vida e só se lembram do velho pai em datas festivas, como aniversário (deles ou meu), Páscoa, Natal e Ano Novo etc. E olhem lá! Tudo bem. Não os geramos e educamos mesmo para nosso deleite, mas “para o mundo”. Só que isso não precisava ser tão literal assim, não é mesmo? Quanto à mulher... nem todos são casados com alguma que aprecie literatura (a bem da verdade, raríssimos o são). E mesmo as que gostam de ler e escrever, dificilmente terão o mesmo gosto nosso. Talvez não tapem, literalmente, os ouvidos quando falarmos, mas educadamente fingirão nos ouvir, quando na verdade não nos ouvirão ou não atentarão para o que falarmos. Perceberemos isso apenas se ou quando lhes fizermos uma pergunta qualquer a que elas, distraidamente, dirão: “Han???” Será a prova cabal de que não ouviram um tiquinho sequer do que lhes dissemos. Nessas circunstâncias, o que fazer para partilhar angústias e sonhos? Eu recorro à escrita. Às vezes redijo crônicas, ou contos ou ensaios. Talvez componha um poema. Ou, quem sabe, limite-me a desabafar nas redes sociais. Todavia, escrevo, escrevo e escrevo, mesmo que não haja ninguém que leia o que foi escrito. Claro que nem sempre faço isso (aliás, faço-o raramente) com o simples objetivo de desabafar. Mas...

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PESCA EM ÁGUAS TURVAS


Prosseguindo em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova proposta a fazer às editoras. Diz-se que a internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso o que venho tentando, há algum tempo, conferir. Tenho mais um livro, absolutamente inédito, a oferecer. Seu título é: “Dimensões infinitas”, que reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes. Abordo, em linguagem acessível a todos, num estilo coloquial, assuntos tais como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo), o fenômeno da genialidade, a fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das religiões, as tentativas de previsão do futuro e as indagações dos filósofos de todos os tempos sobre nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas. É um livro não somente para ser lido, mas, sobretudo, para ser refletido. Meu desafio continua sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas turvas”. Ou seja, é o de motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela e nem tenha que contar com algum padrinho, mas apenas pela internet, e sem que eu precise bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para fecharmos negócio, basta que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse, pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com. Quem se habilita?

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CITAÇÃO DO DIA:

A que engana menos 

A arte é, de todas as mentiras, a que engana menos.

(Gustave Flaubert).


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