Saturday, July 21, 2018

Reflexão do dia


NEM SEMPRE ESCREVEMOS COM PRAZER
Gosto desse exercício de tecer pensamentos juntando letrinhas. Mas escrevo sempre com prazer? Sinceramente, não! Há momentos em que isso me é pesado fardo e que, se não tivesse compromissos a cumprir, não escreveria. Trocaria meu espartano gabinete de trabalho – do qual retirei até os quadros de alguns artistas plásticos prediletos das paredes, para não me distrair – por um passeio sem hora de começar e nem de acabar num bosque florido, ou à beira de algum lago ou rio. Ou por assistir um jogo da minha Ponte Preta no Estádio Moisés Lucarelli e livrar-me das tensões, gritando mil impropérios contra o árbitro (mesmo que ele não errasse contra minha Macaca) e os gols do meu time a plenos pulmões, até ficar rouco. Ou por uma ida ao teatro, para assistir a uma peça, de preferência cômica, ou a uma ópera, ou a um concerto sinfônico. Há tanta coisa a fazer mais prazerosa do que juntar letrinhas para formar palavras, orações, períodos, parágrafos e vai por aí afora!!! Esses momentos, contudo, são exceções. Na maior parte do tempo, curto, e muito, essa atividade fascinante, posto que estressante.

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PESCA EM ÁGUAS TURVAS


Prosseguindo em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova proposta a fazer às editoras. Diz-se que a internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso o que venho tentando, há algum tempo, conferir. Tenho mais um livro, absolutamente inédito, a oferecer. Seu título é: “Dimensões infinitas”, que reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes. Abordo, em linguagem acessível a todos, num estilo coloquial, assuntos tais como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo), o fenômeno da genialidade, a fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das religiões, as tentativas de previsão do futuro e as indagações dos filósofos de todos os tempos sobre nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas. É um livro não somente para ser lido, mas, sobretudo, para ser refletido. Meu desafio continua sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas turvas”. Ou seja, é o de motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela e nem tenha que contar com algum padrinho, mas apenas pela internet, e sem que eu precise bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para fecharmos negócio, basta que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse, pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com. Quem se habilita?

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CITAÇÃO DO DIA:

Vida elevada

...A arte afinal é uma vida elevada. Ela torna mais profundamente feliz, ela consome mais rapidamente. Ela sulca no rosto de seu criado os rastos de aventuras imaginárias e espirituais e ela produz, com o decorrer do tempo, mesmo em monástico silêncio de existência exterior, um ânimo, uma supersensibilidade, um cansaço e uma curiosidade dos nervos que uma vida cheia de dissolutas paixões e prazeres quase não consegue produzir.

(Thomas Mann, livro “Tonio Kroeger – A Morte em Veneza”, Boa Leitura Editora).



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