A CIVILIZAÇÃO TALVEZ ESTEJA NUM DE SEUS
TANTOS
PERÍODOS DE
RETROCESSO
O poeta e humanista indiano Rabindranath Tagore explica (ou tenta
explicar) a razão de tantos recuos no processo de civilização ao
longo da História, ao constatar: “Lemos o mundo às avessas e
queixamo-nos de não o compreender”. Em vez de queixas, todavia, o
mais sábio e até óbvio é fazer sua leitura correta e assegurar,
por consequência, um progresso contínuo, geral, irrestrito e linear
da humanidade, em todos os aspectos: material, moral, espiritual,
científico e, sobretudo, com absoluta justiça e igualdade de
oportunidades. Será que conseguiremos? A despeito do magnífico e
até miraculoso aparato de comunicação, que transforma, na prática,
o Planeta em uma “aldeia global” de fato, esse ideal parece cada
vez mais distante. O egoísmo, a cobiça, a violência e a ausência
crescente de solidariedade tornam esse ideal cada vez mais utópico,
mais distante, impossível até de ser concretizado. Temo que a
civilização esteja em um dos seus tantos períodos de retrocesso.
Infelizmente!
@@@
PESCA
EM ÁGUAS TURVAS
Prosseguindo
em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova
proposta a fazer às
editoras. Diz-se que a
internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso
o que venho tentando,
há já algum
tempo, conferir. Tenho
mais um livro,
absolutamente inédito, a oferecer.
Seu título é: “Dimensões
infinitas”, que
reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes.
Abordo, em linguagem acessível a todos, num
estilo coloquial, assuntos tais
como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo),
o fenômeno da genialidade, a
fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de
Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das
religiões, as tentativas de previsão
do futuro e as indagações dos filósofos de
todos os tempos sobre
nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas.
É um livro não
somente para ser lido, mas, sobretudo, para
ser refletido.
Meu desafio continua
sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas
turvas”. Ou seja, é
o de
motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela
e nem tenha que contar com algum padrinho, mas
apenas pela internet, e sem que eu precise
bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei
nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para
fecharmos negócio, basta
que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse,
pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do
Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com.
Quem se habilita?
@@@
CITAÇÃO DO DIA:
Asneira
fundamental
Asneira
básica, fundamental, mãe de todas as outras: nascer no Brasil. O
Brasil não é terra onde um artista nasça.
***
Cavação e
gorjeta
Em
matéria de arte procede-se no Brasil da mesma forma que em matéria
de política, e tudo depende da cavação e da gorjeta, motivo pelo
qual a vitória, vira e mexe, cai sempre nas unhas dos comendadores.
***
Novo tipo de
gênio
Disney
é um novo tipo de gênio e sua arte é uma arte total e
absolutamente nova, jamais prevista nem pelas mais delirantes
imaginações.
***
Fotografia e
imaginação
Disney
criou a grande coisa nova; a conjugação da fotografia com a
imaginação.
***
Vocabulário
inadequado
Tudo
quanto é absolutamente novo desnorteia a rotina do nosso cérebro.
Ficamos sem palavras para julgar. O vocabulário humano é um
conjunto de convenções que refletem experiências muito repetidas.
Quando uma experiência sensorial totalmente nova nos defronta, o
velho vocabulário existente mostra-se necessariamente inadequado.
***
Novo fiat
Ah,
se fosse possível um novo fiat! Recriar o mundo!" Com o
material que a natureza nos fornece produzir um mundo novo, formas
novas de vida – e se fosse Walt Disney o encarregado da
transmutação! Que suprema, que prodigiosamente bela uma nova
Criação Cósmica assinada pela mais alta expressão do gênio
humano – Walt Disney! -
(Monteiro Lobato).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
No comments:
Post a Comment