Wednesday, July 11, 2018

Reflexão do dia


“A AMIZADE ACABA ONDE COMEÇA A 

DESCONFIANÇA”

A desconfiança é um veneno letal e fulminante em qualquer tipo de relacionamento, quer se trate de ligação comercial, afetiva ou social. Não é fácil conviver com alguém e gostar dessa pessoa se não confiarmos, sem restrições, nela. Diria que é impossível. Não há, portanto, amor ou amizade que resistam à desconfiança. É verdade que há situações em que há motivos concretos para desconfiarmos de alguém. O melhor que se pode fazer, nestes casos, é cada qual seguir seu caminho, para evitar conflitos e ressentimentos. É inconcebível entregar-se, de corpo e alma, a alguém em quem não se confie. O pior é quando não há motivos para desconfiança, ditada pela sua causa mais comum, mas mais grave e terrível, que é o ciúme. O filósofo grego Epicuro de Samos, por volta do ano 250 antes de Cristo, já constatou essa verdade e a trouxe à baila aos seus discípulos, ao afirmar: “A amizade acaba onde começa a desconfiança”. E não tenham dúvidas: acaba mesmo. Não só ela, como também qualquer outro tipo de relacionamento: os profissionais, sociais e, sobretudo os afetivos, no caso o amor.

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PESCA EM ÁGUAS TURVAS

Prosseguindo em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova proposta a fazer às editoras. Diz-se que a internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso o que venho tentando, há algum tempo, conferir. Tenho mais um livro, absolutamente inédito, a oferecer. Seu título é: “Dimensões infinitas”, que reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes. Abordo, em linguagem acessível a todos, num estilo coloquial, assuntos tais como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo), o fenômeno da genialidade, a fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das religiões, as tentativas de previsão do futuro e as indagações dos filósofos de todos os tempos sobre nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas. É um livro não somente para ser lido, mas, sobretudo, para ser refletido. Meu desafio continua sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas turvas”. Ou seja, é o de motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela e nem tenha que contar com algum padrinho, mas apenas pela internet, e sem que eu precise bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para fecharmos negócio, basta que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse, pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com. Quem se habilita?


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CITAÇÃO DO DIA:


Vaticínio de decadência 

...Penso que a cultura literária e artística do momento está passando por uma fase...quase que vaticinando uma decadência. Ela não prova a existência do gênio criador, da inspiração, do engenho. Não, ela supre esta falta com pequenas novidades de superfície, por exemplo, abolir certas letras, sinais de pontuação, abolir ritmo e rima na poesia. Na música, inclusive, o melhor cantor é o que não tem voz, que tem uma voz surda, este é o melhor cantor. Um certo ingenuísmo também, que ninguém acredita, porque são indivíduos adultos e estão fantasiados de criança. Tudo isso está provando o quê? Uma falta de engenho criador.

(Dyonélio Machado).



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