Tuesday, November 17, 2015

O normal é que as pessoas evitem o sofrimento. E quando não é possível evitar, busquem diminuir e curar logo as causas para eliminá-lo. A única função da medicina, por exemplo, é a de curar doenças e, dessa forma, acabar com os sofrimentos orgânicos. A indústria farmacêutica desenvolveu uma série de analgésicos, que muitas vezes, se usados inadequadamente, atacam os sintomas sem atacar as causas, especificamente para livrar as pessoas da dor. Ou seja, do sofrimento. Mascaram, dessa forma, as doenças (mas não quero e nem vou generalizar). Para intervenções mais radicais, as cirúrgicas, foram desenvolvidos os anestésicos, tremendo avanço para cirurgias mais humanas e seguras, para que não sejam tão dolorosas (e perigosas pois podem levar os pacientes até ao estado de choque) como eram até antes da sua invenção. Em resumo, nosso empenho cotidiano, individual ou coletivo, é no sentido de evitar o sofrimento, de acabar com ele depois de instalado ou de, quando isso não for possível, diminuí-lo e torná-lo suportável. As pessoas mais sensíveis sofrem não apenas com seus problemas individuais, mas com os coletivos também. E os idealistas vêem o mundo como um lugar de sofrimento, um “vale de lágrimas”, e por isso se empenham na utopia de construir realidades ideais, nas quais ninguém sofra, por nenhum motivo. Claro que é impossível. Daí o termo “utopia” para suas projeções.


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Presente de Natal

Dê às pessoas que ama e admira o melhor dos presentes neste Natal: presenteie com livros. Dessa forma, você será lembrado não apenas o ano todo, mas por toda a vida.

Livros que recomendo:

“Balbúrdia Literária”José Paulo Lanyi – Contato: jplanyi@gmail.com
“A Passagem dos Cometas” Edir Araújo – Contato: nenem138@gmail.com
“Aprendizagem pelo Avesso”Quinita Ribeiro Sampaio – Contato: ponteseditores@ponteseditores.com.br
“Um dia como outro qualquer” – Fernando Yanmar Narciso.

Com o que presentear:

Cronos e Narciso (crônicas, Editora Barauna, 110 páginas) – “Nessa época do eterno presente, em que tudo é reduzido à exaustão dos momentos, este livro de Pedro J. Bondaczuk reaviva a fome de transcendência! (Nei Duclós, escritor e jornalista). – Preço: R$ 23,90.

Lance fatal (contos, Editora Barauna, 73 páginas) – Um lance, uma única e solitária jogada, pode decidir uma partida e até um campeonato, uma Copa do Mundo. Assim como no jogo – seja de futebol ou de qualquer outro esporte – uma determinada ação, dependendo das circunstâncias, decide uma vida. Esta é a mensagem implícita nos quatro instigantes contos de Pedro J. Bondaczuk neste pequeno grande livro.Preço: R$ 20,90.

Como comprar:

Pela internet WWW.editorabarauna.com.br – Acessar o link “Como comprar” e seguir as instruções.
Em livrariaEm qualquer loja da rede de livrarias Cultura espalhadas pelo País.

Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk         

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