O normal é que as pessoas evitem
o sofrimento. E quando não é possível evitar, busquem diminuir e curar logo as
causas para eliminá-lo. A única função da medicina, por exemplo, é a de curar
doenças e, dessa forma, acabar com os sofrimentos orgânicos. A indústria farmacêutica
desenvolveu uma série de analgésicos, que muitas vezes, se usados
inadequadamente, atacam os sintomas sem atacar as causas, especificamente para
livrar as pessoas da dor. Ou seja, do sofrimento. Mascaram, dessa forma, as
doenças (mas não quero e nem vou generalizar). Para intervenções mais radicais,
as cirúrgicas, foram desenvolvidos os anestésicos, tremendo avanço para
cirurgias mais humanas e seguras, para que não sejam tão dolorosas (e perigosas
pois podem levar os pacientes até ao estado de choque) como eram até antes da
sua invenção. Em resumo, nosso empenho cotidiano, individual ou coletivo, é no
sentido de evitar o sofrimento, de acabar com ele depois de instalado ou de,
quando isso não for possível, diminuí-lo e torná-lo suportável. As pessoas mais
sensíveis sofrem não apenas com seus problemas individuais, mas com os
coletivos também. E os idealistas vêem o mundo como um lugar de sofrimento, um
“vale de lágrimas”, e por isso se empenham na utopia de construir realidades
ideais, nas quais ninguém sofra, por nenhum motivo. Claro que é impossível. Daí
o termo “utopia” para suas projeções.
Presente de Natal
Dê às pessoas que ama e
admira o melhor dos presentes neste Natal: presenteie com livros. Dessa forma,
você será lembrado não apenas o ano todo, mas por toda a vida.
Livros que recomendo:
“Balbúrdia Literária” – José
Paulo Lanyi – Contato: jplanyi@gmail.com
“A Passagem dos Cometas” – Edir Araújo – Contato: nenem138@gmail.com
“Aprendizagem pelo Avesso” – Quinita
Ribeiro Sampaio – Contato: ponteseditores@ponteseditores.com.br
“Um dia como outro qualquer” – Fernando Yanmar
Narciso.
Com o que presentear:
Cronos e Narciso (crônicas,
Editora Barauna, 110 páginas) – “Nessa época do eterno presente, em que tudo é
reduzido à exaustão dos momentos, este livro de Pedro J. Bondaczuk reaviva a
fome de transcendência! (Nei Duclós, escritor e jornalista).
– Preço: R$ 23,90.
Lance fatal (contos,
Editora Barauna, 73 páginas) – Um lance, uma única e solitária jogada, pode
decidir uma partida e até um campeonato, uma Copa do Mundo. Assim como no jogo
– seja de futebol ou de qualquer outro esporte – uma determinada ação,
dependendo das circunstâncias, decide uma vida. Esta é a mensagem implícita nos
quatro instigantes contos de Pedro J. Bondaczuk neste pequeno grande livro.
– Preço: R$ 20,90.
Como comprar:
Pela internet – WWW.editorabarauna.com.br
– Acessar o link “Como comprar” e seguir as instruções.
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