Cada qual desempenha um papel, de
acordo com suas aptidões e talentos: o médico, o pedreiro, o engenheiro, o
jornalista, o lixeiro, o padeiro etc.etc.etc. Imaginem se não fosse assim!
Seria o caos instalado. Imperaria a lei das selvas. A despeito de todas as
imperfeições, desmandos e até aberrações, bem ou mal, é esse espírito
cooperativo (raramente espontâneo) que mantém coesas as sociedades e lhes
confere um toque mínimo de organização. É certo que essa cooperação poderia (e
deveria) ser mais ampla, se não irrestrita e absoluta, envolvendo todos os
povos. Pena que não é. Nunca entendi essa divisão do mundo por países (e surgem
novos, amiúde, como que brotados do nada), por causa de conceitos tolos, como
poder, soberania, etnia, tradições religiosas etc. Sinto-me, porém, cidadão do
mundo, o que de fato sou, habitante de um planeta pequeno e de ínfima
importância na ordem universal.
***
Morris West colocou as seguintes
e lúcidas palavras na boca de um personagem do seu romance “A Torre de Babel”:
“Somos forçados, mesmo contra vontade, a cooperar na sanidade mútua. Por que
não levamos esta cooperação mais longe? Por que o nós e o eles continuam a
acreditar que outras coisas intangíveis são necessárias para nossa identidade:
soberania, posse deste ou daquele santuário, ocupação de uns metros de terra
estéril, tradições religiosas ou étnicas... Somos ainda crianças brigando por
uma maçã, chorando uns e outros, enquanto a maçã apodrece no pé”. Por que não
cooperamos mais, uns com os outros, se esse é o único caminho da eficiência dos
nossos atos? Por que agimos como os burrinhos que buscam chegar ao mesmo tempo
ao respectivo monte de feno por conta própria, apesar da corda que os prende ao
poste não permitir? Por que sermos a célula louca e descontrolada, que tenta devorar
as vizinhas e parceiras, numa atitude doentia e suicida? Sim, por que?
Presente de Natal
Dê às pessoas que ama e
admira o melhor dos presentes neste Natal: presenteie com livros. Dessa forma,
você será lembrado não apenas o ano todo, mas por toda a vida.
Livros que recomendo:
“Balbúrdia Literária” – José
Paulo Lanyi – Contato: jplanyi@gmail.com
“A Passagem dos Cometas” – Edir Araújo – Contato: nenem138@gmail.com
“Aprendizagem pelo Avesso” – Quinita
Ribeiro Sampaio – Contato: ponteseditores@ponteseditores.com.br
“Um dia como outro qualquer” – Fernando Yanmar
Narciso.
Com o que presentear:
Cronos e Narciso (crônicas,
Editora Barauna, 110 páginas) – “Nessa época do eterno presente, em que tudo é
reduzido à exaustão dos momentos, este livro de Pedro J. Bondaczuk reaviva a
fome de transcendência! (Nei Duclós, escritor e jornalista).
– Preço: R$ 23,90.
Lance fatal (contos,
Editora Barauna, 73 páginas) – Um lance, uma única e solitária jogada, pode
decidir uma partida e até um campeonato, uma Copa do Mundo. Assim como no jogo
– seja de futebol ou de qualquer outro esporte – uma determinada ação,
dependendo das circunstâncias, decide uma vida. Esta é a mensagem implícita nos
quatro instigantes contos de Pedro J. Bondaczuk neste pequeno grande livro.
– Preço: R$ 20,90.
Como comprar:
Pela internet – WWW.editorabarauna.com.br
– Acessar o link “Como comprar” e seguir as instruções.
Em livraria – Em
qualquer loja da rede de livrarias Cultura espalhadas pelo País.
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
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