Friday, May 10, 2013


Mãe

Pedro J. Bondaczuk

Minha mãe, quanta saudade
dos meus tempos de criança,
da sua imensa bondade,
doce fonte de esperança!

Dos seus conselhos sensatos,
Luminosa estrela guia,
Sempre precisos, exatos,
Carinhosos, todavia!

Minha mãe, eu lhe asseguro,
Você é muito especial,
É como porto seguro
Em meio a um vendaval.
É meu farol luminoso
Meu galardão triunfal,
Meu socorro pressuroso,
Antídoto contra o mal.
É minha rosa mais pura
do jardim da emoção,
farta fonte de ternura,
e a minha redenção.

É a paz inexprimível,
que nunca mais encontrei,
é meu tipo inesquecível,
é a ciência que sei,
meu tesouro de ternura,
inspiração mais antiga,
minha fonte de doçura,
minha mãe... eterna amiga!

(Poema composto em Campinas em 9 de maio de 1966 e publicado na "Gazeta do Rio Pardo", em 11 de maio de 1969).

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