Alicerces
Pedro J. Bondaczuk
Deus, como
estou faminto
de participar
da ceia do amor,
de envolve-la
nos grilhões dos braços,
de reter seu
corpo ao ígneo oceano
dos meus
incontidos desejos,
de captar a
alma do tempo,
de calar o
murmúrio do infinito,
de promover a
fusão irreversível
dos anseios e
dos objetivos!!!
Quero deter a
fuga célere das horas,
prender o
agora nas celas da alma,
pra que o amor
não se deteriore
em maçante
rotina, em cáustica indiferença.
Quero viver,
intensamente, o presente
de uma forma
ideal, substantiva,
fazer deste
momento inesquecível
alicerces para
um amor superlativo!
(Poema
composto em Campinas, em 25 de março de 1978)
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