A PALAVRA ESCRITA É INDEFESA
A palavra escrita, ao contrário
daquela que proferimos em nossa comunicação trivial, cotidiana, é indefesa. O
que se escreve, diferentemente do que se diz, tem o caráter da permanência. Um
texto pode sobreviver a anos, séculos e milênios e cair, gerações e mais
gerações adiante, em mãos que fogem ao nosso controle. Ou seja, tanto pode
chegar ao néscio, ao bronco, ao analfabeto funcional, que mesmo o lendo, não
apreende seu significado, quanto do erudito, do culto, do amante da leitura,
que absorve os conceitos, informações e/ou idéias emitidos e agrega ao seu
patrimônio cultural. Por causa dessa ambigüidade, a palavra escrita tem que ser
a mais precisa possível e, sobretudo, clara. Deve ser entendida pelo sábio e
pelo néscio, pelo filósofo e pelo vendedor ambulante, pelo físico nuclear e
pelo gari que varre as ruas das cidades etc.etc.etc.
***
A PALAVRA ESCRITA NÃO SE PERDE NO
AR
O que falamos – ou em conversas
informais, ou em palestras, discursos e conferências – é voltado, via de regra, para um público
específico. É verdade que quem não estava programado para ouvir o que
dissermos, pode, eventualmente, fazê-lo. Mas, a menos que nossa palavra seja
proferida diante de um microfone, quer de rádio, quer de televisão, seus
ouvintes serão restritos. Ademais, o ouvido não suscita a mesma capacidade de
apreensão do cérebro que os olhos. Por mais atento que seja o espectador, boa
parte do que se diz é quase que de imediato esquecida. O mesmo já não ocorre
com a palavra escrita. Mesmo quando destinada a uma pessoa específica – ou a
várias delas quando for o caso, mas predeterminadas por nós – não temos nenhuma
garantia de que essa particularidade será mantida e respeitada.
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