Monday, May 23, 2016

A PALAVRA ESCRITA É INDEFESA

A palavra escrita, ao contrário daquela que proferimos em nossa comunicação trivial, cotidiana, é indefesa. O que se escreve, diferentemente do que se diz, tem o caráter da permanência. Um texto pode sobreviver a anos, séculos e milênios e cair, gerações e mais gerações adiante, em mãos que fogem ao nosso controle. Ou seja, tanto pode chegar ao néscio, ao bronco, ao analfabeto funcional, que mesmo o lendo, não apreende seu significado, quanto do erudito, do culto, do amante da leitura, que absorve os conceitos, informações e/ou idéias emitidos e agrega ao seu patrimônio cultural. Por causa dessa ambigüidade, a palavra escrita tem que ser a mais precisa possível e, sobretudo, clara. Deve ser entendida pelo sábio e pelo néscio, pelo filósofo e pelo vendedor ambulante, pelo físico nuclear e pelo gari que varre as ruas das cidades etc.etc.etc.

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A PALAVRA ESCRITA NÃO SE PERDE NO AR


O que falamos – ou em conversas informais, ou em palestras, discursos e conferências –  é voltado, via de regra, para um público específico. É verdade que quem não estava programado para ouvir o que dissermos, pode, eventualmente, fazê-lo. Mas, a menos que nossa palavra seja proferida diante de um microfone, quer de rádio, quer de televisão, seus ouvintes serão restritos. Ademais, o ouvido não suscita a mesma capacidade de apreensão do cérebro que os olhos. Por mais atento que seja o espectador, boa parte do que se diz é quase que de imediato esquecida. O mesmo já não ocorre com a palavra escrita. Mesmo quando destinada a uma pessoa específica – ou a várias delas quando for o caso, mas predeterminadas por nós – não temos nenhuma garantia de que essa particularidade será mantida e respeitada.

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