O mundo carece, mais do que nunca, neste início de
milênio, de pessoas absolutamente justas, que respeitem os direitos alheios às
últimas conseqüências, reconheçam os méritos dos que os têm, se disponham a
ajudar os que necessitam (quer no plano material, quer, e principalmente, no
psicológico e espiritual) e que simbolizem e dignifiquem o que o homem tem de
mais lúcido, valioso e nobre. Existem seres humanos assim? Jorge Luiz Borges
achava que sim (e eu também acho). Ocorre que são como grãos de areia num vasto
areal, gotas de água num imenso oceano de egoísmo, violência e injustiças,
isoladas estrelas em meio a bilhões de galáxias. Muitas vezes, topamos com eles
e sequer os reconhecemos. Não que suas virtudes não saltem aos olhos. Nossa
crônica (e justificada) desconfiança é que nos impede de os reconhecer,
valorizar e imitar.
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Os exemplos que temos, no cotidiano, desde a
infância à velhice, são os piores possíveis, no que diz respeito ás virtudes.
Os virtuosos raramente se manifestam. Não saem por aí apregoando méritos. Agem,
em vez de falar. E suas ações eficazes impedem que o mundo, cheio de tantas
desgraças, patifarias e contradições, seja ainda pior. As palavras exatas de
Jorge Luís Borges sobre os virtuosos (e, desconfio, ele foi uma dessas pessoas
exemplares, embora, invariavelmente, talvez por genuína modéstia, procurasse
demonstrar o contrário), são: “Não há geração sem quatro homens retos, que
secretamente sustentam o universo e o justificam diante do Senhor. Um desses
varões teria sido o juiz mais idôneo. Mas, onde encontrá-los, se andam perdidos
e anônimos pelo mundo, e não se reconhecem quando se vêem, e nem eles mesmos
sabem do alto ministério que cumprem?” Sim, meus amigos, onde encontrá-los, em
meio a multidões alienadas ou enlouquecidas?
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Paulo Lanyi – Contato: jplanyi@gmail.com
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“Aprendizagem pelo Avesso” – Quinita
Ribeiro Sampaio – Contato: ponteseditores@ponteseditores.com.br
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Narciso.
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