TANTO
JORNALISTAS, QUANTO ESCRITORES, SÃO “GARIMPEIROS DE HISTÓRIAS”
Você
pode ser, ao mesmo tempo, jornalista e escritor, sem que uma
atividade atrapalhe a outra. E é até desejável que o seja, desde
que você não misture as duas coisas, quer na concepção das
histórias, quer na linguagem adotada. O jornalista lida com fatos,
frios, secos, nus e crus. O escritor, por seu turno, pode até se
valer de histórias que realmente ocorreram, mas sua “praia” é a
criatividade, a fantasia, o insólito, a subjetividade. A linguagem
do primeiro tem que ser, necessariamente, objetiva. A do segundo terá
mais valor quanto mais subjetiva puder ser. Paradoxalmente, contudo,
as histórias mais surpreendentes e surreais são as da vida real, ou
seja, a matéria-prima do jornalista. Nenhum escritor, por mais
criativo e fantasioso que seja, será capaz de competir, em loucura,
mistério, maldade, bondade etc. etc.etc. com a realidade. Nas
reportagens, ao contrário de nos romances, contos e novelas, quem se
dá bem, normalmente, é o vilão, em detrimento do herói. Raramente
acontece um “happy end”, um final feliz, e quando este ocorre,
não desperta tanta (ou nenhuma) atenção do leitor. Já na
literatura... A realidade, por formas e razões diferentes, faz de
jornalistas e escritores garimpeiros de histórias. Ambos encontram,
cotidianamente, na vida real, esse precioso diamante. A diferença,
no entanto, está na “lapidação”. Ou
seja, na maneira com que a história é narrada.
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DESAFIO
E PROPOSTA
Meu
desafio está atrelado à proposta que tenho a fazer. Explico. Diz-se
que a internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É
isso o que quero conferir. Tenho um novo livro, dos mais oportunos
para um ano como este, de Copa do Mundo de Futebol. Seu título é:
“Copas ganhas e perdidas”. Trata-se de um retrospecto de mundiais
disputados pelo Brasil (que disputou todos, por sinal), mas não sob
o enfoque do profissional de imprensa que sou, mas de um torcedor. É
um livro simultaneamente autobiográfico e histórico, que relata
como e onde acompanhei cada Copa do Mundo, de 1950 a 2014, da minha
infância até meus atuais 75 anos de idade. Meu
desafio é motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise
ir até ela e nem tenha que contar com algum padrinho, apenas pela
internet, e sem que eu tenha que bancar a edição (já que não
tenho recursos para tal). Insistirei nesta tentativa até que consiga
êxito, todos os dias, sem limite de tempo. Basta que a eventual
editora interessada (e espero que alguma se interesse, pois o produto
é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do Facebook ou pelo
e-mail pedrojbk@gmail.com. A
proposta e o desafio estão lançados. Acredito que serei bem
sucedido!!!
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CITAÇÃO DO DIA:
Amor e paciência
Paciência é amor. Pois como se poderia amar alguém sem ela?
(Jane Howard)
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
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