INTERNET
“OFUSCA” JORNAIS IMPRESSOS
Com
o advento da internet e dos jornais eletrônicos, a “morte” do
texto jornalístico é bastante prematura. Salvo se a reportagem for
tão excelente, a ponto de ser candidata a algum prêmio jornalístico
(o Esso, por exemplo, que é o mais prestigioso deles, ou o
Comunique-se), o que o jornalista escreveu será logo, logo
esquecido. As pessoas podem, até, se lembrar da história narrada,
mas raramente se lembrarão de quem a narrou. Já o escritor, nesse
aspecto, leva nítida vantagem sobre o jornalista. Caso a sua criação
seja, de fato, memorável, será lembrada por décadas, séculos, até
por milênios, ou seja, por muito tempo depois da sua morte. Um livro
dificilmente “morre”, caso seja bom. Pode permanecer “adormecido”
por muito tempo, esquecido pelos leitores, mas em determinado dia,
por força do acaso ou de alguma fortuita circunstância, tende a
ressurgir. Volta e meia topo, nos sebos que frequento
(e há anos tenho esse saudável hábito) com obras há muito
esquecidas. Quando boas, faço a minha parte para promover sua
ressurreição, sem
nenhum interesse que não seja o de fazer justiça com escritores com
os quais nunca tive a mais remota ligação, muitos dos quais que
morreram antes mesmo de eu nascer.
E geralmente dá certo.
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DESAFIO
E PROPOSTA
Meu
desafio está atrelado à proposta que tenho a fazer. Explico. Diz-se
que a internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É
isso o que quero conferir. Tenho um novo livro, dos mais oportunos
para um ano como este, de Copa do Mundo de Futebol. Seu título é:
“Copas ganhas e perdidas”. Trata-se de um retrospecto de mundiais
disputados pelo Brasil (que disputou todos, por sinal), mas não sob
o enfoque do profissional de imprensa que sou, mas de um torcedor. É
um livro simultaneamente autobiográfico e histórico, que relata
como e onde acompanhei cada Copa do Mundo, de 1950 a 2014, da minha
infância até meus atuais 75 anos de idade. Meu
desafio é motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise
ir até ela e nem tenha que contar com algum padrinho, apenas pela
internet, e sem que eu tenha que bancar a edição (já que não
tenho recursos para tal). Insistirei nesta tentativa até que consiga
êxito, todos os dias, sem limite de tempo. Basta que a eventual
editora interessada (e espero que alguma se interesse, pois o produto
é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do Facebook ou pelo
e-mail pedrojbk@gmail.com. A
proposta e o desafio estão lançados. Acredito que serei bem
sucedido!!!
@@@
CITAÇÃO DO DIA:
Necessidade
É
preciso sofrer depois de ter sofrido, e amar, e mais amar, depois de
ter amado.
(João Guimarães
Rosa)
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
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