É
IMPOSSÍVEL PREVER O QUE AINDA NÃO ACONTECEU
É
impossível de se prever, pelo menos com razoável exatidão, o que
irá ocorrer, por exemplo, no final deste dia, quanto mais deste ano,
desta década ou deste século. Quando março de 2011 começou, por
exemplo, algum japonês, por mais pessimista, precavido ou informado
que fosse, previu acaso o que aconteceria no país quatro dias
depois, com o devastador terremoto (o maior de sua história) e o
consequente
tsunami, não menos arrasador? Não, não é não! Claro que não! O
feroz cataclismo alterou para sempre a realidade de milhares de
habitantes do Japão, além de suprimir a vida de pelo menos duas
dezenas de milhar de outros. Estamos todos sujeitos a esse tipo de
fenômeno, absolutamente imprevisível. E de pagar, diga-se de
passagem, por nossa imprudência quer na conduta pessoal, quer na
coletiva.
***
O
FUTURO PODE SER BRILHANTE OU CATASTRÓFICO
Octávio
Paz acentuou, em um de seus ensaios: “O futuro que nos aguarda pode
muito bem não ser o lugar de uma perfeição almejada por nós, mas
sim a eclosão de catástrofes; a explosão populacional, a poluição,
as catástrofes políticas, a física moderna com seu arsenal
nuclear, a destruição antiecológica de todos os recursos da Terra
que permitam a vida nela. A sociedade diante da hecatombe atômica,
não pode crer muito no futuro”. Mas crê, eu aduziria. E essa
crença, pelo exposto por este que sempre se constituiu em um dos
meus escritores prediletos, não é nada realista e muito menos
pragmática. Há algum exagero nas observações de Octávio Paz?
Obviamente que não. O
futuro (ou seja, o que ainda não aconteceu) é rigorosamente
imprevisível, diz a mínima lógica, embora se teime em tentar
prevê-lo.
@@@
DESAFIO
E PROPOSTA
Meu
desafio está atrelado à proposta que tenho a fazer. Explico. Diz-se
que a internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É
isso o que quero conferir. Tenho um novo livro, dos mais oportunos
para um ano como este, de Copa do Mundo de Futebol. Seu título é:
“Copas ganhas e perdidas”. Trata-se de um retrospecto de mundiais
disputados pelo Brasil (que disputou todos, por sinal), mas não sob
o enfoque do profissional de imprensa que sou, mas de um torcedor. É
um livro simultaneamente autobiográfico e histórico, que relata
como e onde acompanhei cada Copa do Mundo, de 1950 a 2014, da minha
infância até meus atuais 75 anos de idade. Meu
desafio é motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise
ir até ela e nem tenha que contar com algum padrinho, apenas pela
internet, e sem que eu tenha que bancar a edição (já que não
tenho recursos para tal). Insistirei nesta tentativa até que consiga
êxito, todos os dias, sem limite de tempo. Basta que a eventual
editora interessada (e espero que alguma se interesse, pois o produto
é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do Facebook ou pelo
e-mail pedrojbk@gmail.com. A
proposta e o desafio estão lançados. Acredito que serei bem
sucedido!!!
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CITAÇÃO DO DIA:
Enamorar
e amar
Enamorar não é amar. Pode se enamorar e odiar.
(Fedor Dostoievski)
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