Monday, February 12, 2018


SOMOS MISTO DE ANIMAL COM TOQUES DE DIVINDADE

O poeta Mauro Sampaio nos ensina, a propósito de abismos, nos versos do poema “Justificar-me”:

Tanta compreensão que não compreende nada,
que o melhor
é a não explicação de explicação alguma.
É sentar-se à beira de um abismo
e vê-lo como o caminho natural para a planície!”.

E não é?

Espantamo-nos, e não tenho razões para afirmar que esse espanto não seja sincero, com a vileza, cupidez, egoísmo, violência e corrupção de alguns e com a nobreza, altruísmo, perspicácia e santidade de outros, sem atentarmos que temos as mesmíssimas características de ambos. Somos misto do animal mesquinho e desprezível com toques da divindade. Alguns conseguem domar os maus instintos e se tornar nobres e dignos de imitação. Mas as características de maldade não desaparecem. Estão vivas e latentes, posto que dominadas. O potencial de bondade, justiça e transcendência também estão presentes. E é ele que precisa ser exercitado, sempre, sempre e sempre.



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CITAÇÃO DO DIA:

Carência e excesso 
A felicidade é uma estação intermediária entre a carência e o excesso.
(Henrik Ibsen).


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