SOMOS MISTO DE ANIMAL COM
TOQUES DE DIVINDADE
O poeta Mauro Sampaio nos
ensina, a propósito de abismos, nos versos do poema “Justificar-me”:
“Tanta compreensão que não
compreende nada,
que o melhor
é a não explicação de
explicação alguma.
É sentar-se à beira de um
abismo
e vê-lo como o caminho
natural para a planície!”.
E não é?
Espantamo-nos, e não tenho
razões para afirmar que esse espanto não seja sincero, com a
vileza, cupidez, egoísmo, violência e corrupção de alguns e com a
nobreza, altruísmo, perspicácia e santidade de outros, sem
atentarmos que temos as mesmíssimas características de ambos. Somos
misto do animal mesquinho e desprezível com toques da divindade.
Alguns conseguem domar os maus instintos e se tornar nobres e dignos
de imitação. Mas as características de maldade não desaparecem.
Estão vivas e latentes, posto que dominadas. O potencial de bondade,
justiça e transcendência também estão presentes. E
é ele que precisa ser exercitado, sempre, sempre e sempre.
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CITAÇÃO DO DIA:
Carência e excesso
A
felicidade é uma estação intermediária entre a carência e o
excesso.
(Henrik
Ibsen).
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