MUITAS VEZES NOS AFLIGIMOS
COMO SE O MUNDO FOSSE ACABAR. NÃO VAI...
A definição do que é
essencial, em qualquer atividade, e sua distinção do que não passa
de mero detalhe, ou seja, daquilo que se não for observado não nos
causará maiores prejuízos (na maioria das vezes não causa nenhum),
é muito importante para o sucesso da nossa empreitada. Economiza
tempo e esforços e confere objetividade à nossa ação. Isso é
mais válido do que nunca na vida cotidiana. Ou seja, o saber, com
exatidão, o que não pode deixar de ser feito. O
poeta, filósofo e crítico suíço do século XIX, Henri-Frédéric
Amiel, lembra que “todos nós somos em geral estorvados pelos mil e
um empecilhos e deveres que nos enrolam com seus fios de teia de
aranha e agrilhoam os movimentos de nossas asas”. Caso não
consigamos superar determinado obstáculo ou deixemos de cumprir
alguma dessas obrigações enfadonhas e quase sempre desnecessárias,
nos afligimos, como se o mundo fosse se acabar. Todavia, óbvio, não
vai. Bola pra frente! A vida continua.
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CITAÇÃO DO DIA:
Amigos e ocasiões
Que bobagem falar que é nas grandes ocasiões que se conhece os
amigos! Nas grandes ocasiões é que não faltam amigos.
Principalmente neste Brasil de coração mole e escorrendo. E a
compaixão, a piedade, a pena se confundem com amizade. Por isso
tenho horror das grandes ocasiões. Prefiro as quartas-feiras.
(Mário
de Andrade).
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