FANTASIAR É PRECISO. MAS SEM SE DESLIGAR DO MUNDO REAL
A fantasia, ou seja, o ato de imaginar pessoas, mundos, coisas e
situações que não existem, que são criadas exclusivamente pela
nossa mente, se bem dosada (afinal, tudo o que é em excesso tende a
ser nocivo) nos é sumamente útil. Diria, com a ressalva (quanto à
dosagem), que chega a ser essencial e imprescindível. Queiram ou
não, trata-se, entre outras coisas, de matéria-prima dos
escritores, notadamente dos de ficção, embora seja, igualmente,
explorada ad nausea pelos poetas. Claro que é indispensável que
tenhamos tirocínio para distinguir fantasia de realidade. Ou seja,
compete-nos ter sempre em mente o que não passa de mero sonho, ou
simples idealização, do que de fato acontece ou aconteceu a nós ou
que testemunhamos ou ouvimos. Somos treinados, desde muito novos,
para o exercício da fantasia. Afinal, o que são os brinquedos de
criança se não isso? O que são as histórias infantis, que nos
marcam a infância e influenciam até nossa conduta vida afora?
Portanto, não sou contrário (e nem poderia ser) às fantasias. Mas,
reitero, com as devidas ressalvas. Com a consciência de que aquilo
que fantasiamos não existe, de fato, embora algumas dessas
“projeções” possam, eventualmente, vir a existir. Nunca se
sabe.
@@@
CITAÇÃO DO DIA:
Conhecer e apreciar
A
felicidade está em conhecer os nossos limites e em apreciá-los.
(Romain
Rolland).
No comments:
Post a Comment