O IMPORTANTE NÃO É “GOSTAR”
DE ESCREVER, MAS “SABER” FAZER ISSO
Entre os textos do
excelente
escritor português
Eugênio de Andrade encontrei estas confidências, que considero
surpreendentes, mas pitorescas: “Eu nem sequer gosto de escrever.
Acontece-me às vezes estar tão desesperado que me refugio no papel
como quem se esconde para chorar. E o mais estranho é arrancar da
minha angústia palavras de profunda reconciliação com a vida”.
Ele não é o único escritor que revelou não gostar de escrever.
Conheço inúmeros outros casos e todos envolvendo “ases” da
Literatura, clássicos cujas obras superam o tempo e o esquecimento
pela sua excelência. Não se trata, pois, de gostar ou não gostar,
mas de saber ou não saber. Se não gostando de escrever, Eugênio de
Andrade nos legou uma obra tão densa, emotiva e tão perfeita,
imaginem se gostasse!
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CITAÇÃO DO DIA:
Atividade sem férias
No
amor não há férias nem nada que se pareça. O amor deve viver-se
plenamente, com seu aborrecimento e com tudo.
(Marguerite
Duras).
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