“O MAL É A AUSÊNCIA DO
HOMEM NO HOMEM”
Eugênio de Andrade (cujo nome
de batismo é José Fontinhas Rato), publicou, além
de poesias, também,
várias obras em prosa e foi ainda exímio e requisitado tradutor.
Mas o que me fascina, encanta, embevece e entusiasma é a sua
extraordinária forma
de “poetar”. Ainda
mais depois da leitura de “O sal da língua”. O objetivo destas
reflexões, é bom que se diga, não é o de fazer crítica literária
e muito menos o de resenhar esse livro ou qualquer outro. Poderia
fazê-lo, mas este não é espaço apropriado para este fim. A
finalidade é a de manifestar, publicamente, o entusiasmo, a
apreciação, o encantamento que seus versos mágicos e musicais me
causaram e me causam quando os releio. Filtrei, em textos esparsos,
algumas das opiniões de Eugênio de Andrade, quer sobre o homem,
quer sobre a vida e quer, sobretudo, sobre a arte poética. Noto
nelas extrema coerência. Ou seja, a de quem viveu tudo o que pregou.
Ele escreveu, por exemplo: “O mal é a ausência do homem no
homem”. E não é?! Outra observação, na mesma linha, é esta:
“É possível que só as árvores tenham raízes, mas o poeta
sempre se alimentou de utopias. Deixe-me pois pensar que o homem
ainda tem possibilidades de se tornar humano”. Tomara que tenha.
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CITAÇÃO DO DIA:
Necessidade de amigo
Nunca
a fortuna põe um homem em tal altura que não precise de um amigo.
(Sêneca).
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