Sunday, August 27, 2017

HÁ ESCRITORES QUE DOSAM, NA MEDIDA EXATA, A EMOÇÃO

Há escritores que acertam na mosca, brandem a emoção na dose certa para despertarem piedade por personagens sofredores que criam, e se consagram. A maioria, porém, se dá mal e se arrepende da escolha feita. Antes de tudo, é mister definir o significado de compaixão. Para tanto, recorro, como costumo fazer, à enciclopédia eletrônica Wikipédia, na qual confio. Conforme essa fonte, a palavra vem do latim “compassione”. “Pode ser descrita como uma compreensão do estado emocional de outrem”. Mas faz a ressalva que não deve ser confundida com “empatia”, embora tenda a despertá-la. Em suma, conforme a Wikipédia, “a compaixão, frequentemente, combina-se a um desejo de aliviar ou minorar o sofrimento de outro ser senciente, bem como demonstrar especial gentileza com aqueles que sofrem”. O escritor que escolher essa linha narrativa tem que ser preciso, diria cirúrgico, na dose, sem exageros nem para mais e nem para menos.
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ERICH SEGAL CONSAGROU-SE COM SEU ROMANCE “LOVE STORY”
Um dos escritores que mais souberam “misturar as tintas”, com extrema perícia, e encontrar a chave do coração do público, explorando a compaixão por seus personagens, foi, sem dúvida, o norte-americano Erich Wolf Segal. Ele conta, em seu currículo, com pelo menos oito grandes sucessos editoriais, entre os quais a maioria usando esse ingrediente perigoso da compaixão. O maior deles, e duvido que haja quem nunca tenha ouvido falar dessa obra, é “Love Story” (publicada no Brasil com o título óbvio de “História de Amor”). A maioria, provavelmente, assistiu ao filme, baseado em seu romance. Outro livro de Segal, na mesma linha (que li, reli e achei sensacional), foi “Apenas amor”, lançado, originalmente, pela Biblioteca Seleções de Reader’s Digest e, posteriormente, pela Editora Dom Quixote.

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