ENTRE A INTELIGÊNCIA E A ESTUPIDEZ
Há muita retórica, muita simulação, muita palavra sem
substância, travestida de “idéia”. Os intelectuais do nosso tempo (claro que
não todos, não se pode generalizar, pois há inúmeras exceções), adotam pomposos
jargões, inúteis, desnecessários e incompreensíveis, acessíveis apenas a meia
dúzia de “iniciados”, para expressar supostos princípios, que dão a impressão,
aos desavisados, de conteúdo, que na verdade não têm. “Words, words, words”, diria Shakespeare. Víctor
Hugo definiu esse procedimento de forma até mais direta e objetiva. Afirmou:
“Quando não somos inteligíveis é porque não somos inteligentes”. A
simplicidade, embora não pareça, é uma virtude rara e desejável, principalmente
no que diz respeito à comunicação, ao raciocínio e à expressão de idéias
consistentes e construtivas. Por isso, não posso deixar de dar razão ao
cineasta francês, Claude Chabol, quando afirma que “a estupidez é muito mais
fascinante que a inteligência. A inteligência tem os seus limites, a estupidez
não”. O escritor alemão do século XVI, Friedrich Hölderlin, tem uma forma mais
sutil, e mais poética, de expressar esta constatação. Escreveu: “O homem é um
deus quando sonha e um mendigo quando pensa”. Claro que o ideal seria
exatamente o contrário. Ou seja, que ele fosse divino em seu raciocínio e
indigente em termos de tolices. Mas... isso é esperar demais desse ser
contraditório, dotado de imensa grandeza e, paradoxalmente, também de enorme
miséria, que o pensador francês, Edgar Morin, classifica, com muita
propriedade, de “homo demens”...
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