Friday, June 29, 2018

Reflexão do dia


O QUE VEM A SER UMA HIERARQUIA?

O que vem a ser uma hierarquia? De acordo com a enciclopédia eletrônica Wikipédia, é a “ordenação de elementos em ordem crescente de importância”. Nessa forma de organização, cada um de seus integrantes é subordinado ao que lhe está imediatamente acima, exceto, claro, o que está no topo, que não se subordina a ninguém. As hierarquias apresentam-se nas mais variadas formas, dependendo onde são criadas e para qual fim. Podem ser familiares, empresariais, religiosas, esportivas, econômicas, políticas, etc.etc.etc. Todas, porém, guardam mais ou menos a mesma conformação. Uma organização, para que funcione a contento, como dela se espera, requer também um “líder”. O conceito de liderança é um dos temas com os quais mais tenho trabalhado nos últimos anos, quer em textos, quer em palestras e conferências, quer em debates com estudantes. E nesses eventos percebi que nem sempre o assunto é entendido com correção. Há quem confunda o líder, por exemplo, com o tirano, com o mandão, com o que se julga com poder de decidir sobre a vida e a morte de subordinados. Mas ele não se vale da coação para comandar os liderados. Outros confundem-no com um “chefe”. Há, todavia, diferenças abissais entre estes dois elementos de uma hierarquia, como tive a oportunidade de destacar, em dias anteriores, aqui mesmo, neste espaço..

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PESCA EM ÁGUAS TURVAS

Prosseguindo em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova proposta a fazer às editoras. Diz-se que a internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso o que venho tentando, há algum tempo, conferir. Tenho mais um livro, absolutamente inédito, a oferecer. Seu título é: “Dimensões infinitas”, que reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes. Abordo, em linguagem acessível a todos, num estilo coloquial, assuntos tais como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo), o fenômeno da genialidade, a fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das religiões, as tentativas de previsão do futuro e as indagações dos filósofos de todos os tempos sobre nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas. É um livro não somente para ser lido, mas, sobretudo, para ser refletido. Meu desafio continua sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas turvas”. Ou seja, é o de motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela e nem tenha que contar com algum padrinho, mas apenas pela internet, e sem que eu precise bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para fecharmos negócio, basta que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse, pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com. Quem se habilita?


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CITAÇÃO DO DIA:


Identidade eterna 

O grande artista (...) estabelece a identidade eterna consigo mesmo. Pela maneira segundo a qual nos mostra tal ato de Orestes ou Édipo, do príncipe Hamlet ou dos irmãos Karamazov, ele nos torna próximos esses destinos tão afastados de nós no espaço e no tempo; torna-os fraternos e reveladores para nós. Assim, alguns homens têm o grande privilégio, essa parte divina, de encontrar no fundo deles mesmos, para nos oferecerem, aquilo que nos liberta do espaço, do tempo e da morte.

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Voz da solidão 

A voz do artista tira sua força do fato de nascer de uma solidão que chama o universo para lhe impor o acento humano; e nas grandes artes do passado, sobrevive para nós a invencível voz interior das civilizações desaparecidas. Mas essa voz, sobrevivente e não imortal, eleva seu cântico sagrado sobre a incessante orquestra da morte.

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O que destrói a obra 

Não é a paixão que destrói a obra de arte, mas a vontade de provar; o valor de uma obra não é função da paixão ou da indiferença que a anime, mas do acordo entre o que ele expressa e os meios que utiliza.

(André Malraux, prefácio do livro "O tempo do desprezo").



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