NOSSA “AUTODOAÇÃO” … E
POR ESCRITO
O escritor norte-americano
John Updike afirma – colocando a afirmação na boca de um
personagem do seu romance “O encontro” (traduzido para o
português, mas que parece haver passado batido, dada a escassez de
referência a ele) – a seguinte verdade, que pode até soar como
lugar comum, mas que não é: “As palavras, quaisquer palavras, são
o modo de darmos a alguém uma parcela de nós próprios”. Se isso
é verdade em relação ao que falamos (e de fato é), maior e mais
generosa essa autodoação se torna quando “damos” essas palavras
a “alguém” por escrito. Falando (a menos que o façamos de forma
generalizada, ao microfone de uma emissora de rádio, por exemplo),
doamos a tal parcela de nós próprios a uma, duas ou no máximo três
(caso nossa fala não se trate de aula, de palestra ou de
conferência) pessoas. Escrevendo... esse universo amplia-se
exponencialmente e torna-se ilimitado. No caso, o “céu é o
limite”. É rigorosamente impossível estimar, mesmo que
aproximadamente, pelo menos com razoável margem de acerto, quantas
pessoas (e quando e onde), irão ler o tal do nosso texto. Podem ser
pouquíssimas, próximas do zero, como esse número pode ascender a
assombrosos milhões, e em vários idiomas. Paulo Coelho, o escritor
brasileiro mais lido no mundo, na atualidade, que o diga. Mas ele não
conta. É um fenômeno raro.
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PESCA
EM ÁGUAS TURVAS
Prosseguindo
em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova
proposta a fazer às
editoras. Diz-se que a
internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso
o que venho tentando,
há já algum
tempo, conferir. Tenho
mais um livro,
absolutamente inédito, a oferecer.
Seu título é: “Dimensões
infinitas”, que
reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes.
Abordo, em linguagem acessível a todos, num
estilo coloquial, assuntos tais
como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo),
o fenômeno da genialidade, a
fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de
Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das
religiões, as tentativas de previsão
do futuro e as indagações dos filósofos de
todos os tempos sobre
nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas.
É um livro não
somente para ser lido, mas, sobretudo, para
ser refletido.
Meu desafio continua
sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas
turvas”. Ou seja, é
o de
motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela
e nem tenha que contar com algum padrinho, mas
apenas pela internet, e sem que eu precise
bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei
nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para
fecharmos negócio, basta
que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse,
pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do
Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com.
Quem se habilita?
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CITAÇÃO DO DIA:
Artes e realidade
A arte é
desproporcionalização das realidades, para mostrar mais claramente
os traços que importam nessas realidades.
(Thomas
Hardy).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
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