Tuesday, June 12, 2018

Reflexão do dia


NOSSA “AUTODOAÇÃO” … E POR ESCRITO

O escritor norte-americano John Updike afirma – colocando a afirmação na boca de um personagem do seu romance “O encontro” (traduzido para o português, mas que parece haver passado batido, dada a escassez de referência a ele) – a seguinte verdade, que pode até soar como lugar comum, mas que não é: “As palavras, quaisquer palavras, são o modo de darmos a alguém uma parcela de nós próprios”. Se isso é verdade em relação ao que falamos (e de fato é), maior e mais generosa essa autodoação se torna quando “damos” essas palavras a “alguém” por escrito. Falando (a menos que o façamos de forma generalizada, ao microfone de uma emissora de rádio, por exemplo), doamos a tal parcela de nós próprios a uma, duas ou no máximo três (caso nossa fala não se trate de aula, de palestra ou de conferência) pessoas. Escrevendo... esse universo amplia-se exponencialmente e torna-se ilimitado. No caso, o “céu é o limite”. É rigorosamente impossível estimar, mesmo que aproximadamente, pelo menos com razoável margem de acerto, quantas pessoas (e quando e onde), irão ler o tal do nosso texto. Podem ser pouquíssimas, próximas do zero, como esse número pode ascender a assombrosos milhões, e em vários idiomas. Paulo Coelho, o escritor brasileiro mais lido no mundo, na atualidade, que o diga. Mas ele não conta. É um fenômeno raro.

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PESCA EM ÁGUAS TURVAS

Prosseguindo em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova proposta a fazer às editoras. Diz-se que a internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso o que venho tentando, há algum tempo, conferir. Tenho mais um livro, absolutamente inédito, a oferecer. Seu título é: “Dimensões infinitas”, que reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes. Abordo, em linguagem acessível a todos, num estilo coloquial, assuntos tais como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo), o fenômeno da genialidade, a fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das religiões, as tentativas de previsão do futuro e as indagações dos filósofos de todos os tempos sobre nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas. É um livro não somente para ser lido, mas, sobretudo, para ser refletido. Meu desafio continua sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas turvas”. Ou seja, é o de motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela e nem tenha que contar com algum padrinho, mas apenas pela internet, e sem que eu precise bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para fecharmos negócio, basta que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse, pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com. Quem se habilita?


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CITAÇÃO DO DIA:


Artes e realidade 

A arte é desproporcionalização das realidades, para mostrar mais claramente os traços que importam nessas realidades.

(Thomas Hardy).



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