Sunday, June 10, 2018

Reflexão do dia


VIVER MUITOS ANOS É PRÊMIO OU CASTIGO?
Sempre me questionei se viver além da média das outras pessoas é prêmio ou severo castigo. Sou levado, infelizmente, a achar que seja a segunda hipótese. O motivo? Creio que sequer é preciso expor. A visão, por exemplo, não tarda a ficar comprometida e em alguns casos, também a audição. A locomoção transforma-se num pesadelo, drama perigoso, face ao risco constante de quedas, que tendem a trazer duras consequências em termos de sofrimento, quer para a pessoa idosa, quer para a sua família. Pior é quando a memória é afetada e o indivíduo não consegue mais reconhecer nem mesmo os entes mais queridos. Mas… muitos têm o privilégio de chegar à velhice, gozando de plena saúde, física e mental, gozando a vida até o derradeiro momento. Vai daí… Os últimos anos de vida de Ernesto Sábato, todavia, foram dos mais sofridos e aflitivos. Primeiro, foi acometido de uma doença nos olhos e, por ordem médica, acabou proibido de fazer o que mais gostava: de ler e de escrever. Imaginem o que isso significa para um escritor! Jorge Luís Borges passou por isso e de forma até pior do que Sábato: ficou cego. Ainda assim, continuou produzindo. Seus “olhos” e suas “mãos”, porém, tiveram um nome: Maria Kodama, a fiel secretária, que fez com que sua vida fosse quase normal até a morte, ocorrida (se não me falha a memória) em 1984, na Suíça. Sábato, porém, acatou a determinação médica e deixou de ler e de escrever. Mas não deixou de fazer arte, pelo menos enquanto pôde. Dedicou-se aos pincéis e palhetas, ou seja, à pintura.


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DESAFIO E PROPOSTA

Meu desafio está atrelado à proposta que tenho a fazer. Explico. Diz-se que a internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso o que quero conferir. Tenho um novo livro, dos mais oportunos para um ano como este, de Copa do Mundo de Futebol. Seu título é: “Copas ganhas e perdidas”. Trata-se de um retrospecto de mundiais disputados pelo Brasil (que disputou todos, por sinal), mas não sob o enfoque do profissional de imprensa que sou, mas de um torcedor. É um livro simultaneamente autobiográfico e histórico, que relata como e onde acompanhei cada Copa do Mundo, de 1950 a 2014, da minha infância até meus atuais 75 anos de idade. Meu desafio é motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela e nem tenha que contar com algum padrinho, apenas pela internet, e sem que eu tenha que bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei nesta tentativa até que consiga êxito, todos os dias, sem limite de tempo. Basta que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse, pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com. A proposta e o desafio estão lançados. Acredito que serei bem sucedido!!!


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CITAÇÃO DO DIA:


Artística e estética 

Para ser verdadeiramente artística, uma obra tem, também, de ser estética – isto é, feita para ser gozada na percepção receptiva.

(John Dewey).



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