VIVER
MUITOS ANOS É PRÊMIO OU CASTIGO?
Sempre
me questionei se viver além da média das outras pessoas é prêmio
ou severo castigo. Sou levado, infelizmente, a achar que seja a
segunda hipótese. O motivo? Creio que sequer é preciso expor. A
visão, por exemplo, não tarda a ficar comprometida e em alguns
casos, também a audição. A locomoção transforma-se num pesadelo,
drama perigoso, face ao risco constante de quedas, que tendem a
trazer duras consequências
em termos de sofrimento, quer para a pessoa idosa, quer para a sua
família. Pior é quando a memória é afetada e o indivíduo não
consegue mais reconhecer nem mesmo os entes mais queridos. Mas…
muitos têm o privilégio de chegar à velhice, gozando de plena
saúde, física e mental, gozando a vida até o derradeiro momento.
Vai daí… Os
últimos anos de vida de Ernesto Sábato, todavia,
foram dos mais sofridos e aflitivos. Primeiro, foi acometido de uma
doença nos olhos e, por ordem médica, acabou proibido de fazer o
que mais gostava: de ler e de escrever. Imaginem o que isso significa
para um escritor! Jorge Luís Borges passou por isso e de forma até
pior do que Sábato: ficou cego. Ainda assim, continuou produzindo.
Seus “olhos” e suas “mãos”, porém, tiveram um nome: Maria
Kodama, a fiel secretária, que fez com que sua vida fosse quase
normal até a morte, ocorrida (se não me falha a memória) em 1984,
na Suíça. Sábato, porém, acatou a determinação médica e deixou
de ler e de escrever. Mas não deixou de fazer arte, pelo menos
enquanto pôde. Dedicou-se aos pincéis e palhetas, ou seja, à
pintura.
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DESAFIO
E PROPOSTA
Meu
desafio está atrelado à proposta que tenho a fazer. Explico. Diz-se
que a internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É
isso o que quero conferir. Tenho um novo livro, dos mais oportunos
para um ano como este, de Copa do Mundo de Futebol. Seu título é:
“Copas ganhas e perdidas”. Trata-se de um retrospecto de mundiais
disputados pelo Brasil (que disputou todos, por sinal), mas não sob
o enfoque do profissional de imprensa que sou, mas de um torcedor. É
um livro simultaneamente autobiográfico e histórico, que relata
como e onde acompanhei cada Copa do Mundo, de 1950 a 2014, da minha
infância até meus atuais 75 anos de idade. Meu
desafio é motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise
ir até ela e nem tenha que contar com algum padrinho, apenas pela
internet, e sem que eu tenha que bancar a edição (já que não
tenho recursos para tal). Insistirei nesta tentativa até que consiga
êxito, todos os dias, sem limite de tempo. Basta que a eventual
editora interessada (e espero que alguma se interesse, pois o produto
é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do Facebook ou pelo
e-mail pedrojbk@gmail.com. A
proposta e o desafio estão lançados. Acredito que serei bem
sucedido!!!
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CITAÇÃO DO DIA:
Artística e
estética
Para
ser verdadeiramente artística, uma obra tem, também, de ser
estética – isto é, feita para ser gozada na percepção
receptiva.
(John
Dewey).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
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