PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE O LÍDER E O CHEFE
O chefe é escolhido por alguém, já o líder emerge naturalmente na
organização (ou numa sociedade) de forma espontânea. Não se
forma, é inato. Sua personalidade e autoridade moral são tão
grandes, que ninguém sequer discute sua liderança. Esta impõe-se
natural e espontaneamente. As pessoas seguem-no não por serem
obrigadas a tal, ou por temerem-no, mas por confiarem nele. São
capazes, se preciso, de confiar (e confiam mesmo) as próprias vidas
às suas mãos. Muitos confundem, por outro lado, governantes,
escolhidos pelo povo (ou que assumem o poder pela força das armas, o
que é mais trágico), atribuindo-lhes suposta capacidade de
liderança nacional. Vários deles, ao longo da história, já
conduziram (e há os que ainda conduzem) populações inteiras a
catastróficas e estúpidas guerras. Deveriam se conscientizar da
gravidade de seus atos, mas não se conscientizam. Precisariam ter
noção das desgraças que vão causar, mas não têm. Deveriam
entender (mas não entendem) a real natureza do poder que lhes é
outorgado (ou que usurpam). Necessitariam ter em mente o todo, e se
conscientizar que o período que vivem é mero segmento de algo muito
maior, infinitamente mais amplo, que é o eterno.
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PESCA
EM ÁGUAS TURVAS
Prosseguindo
em minha tentativa de “pesca em águas turvas”, tenho uma nova
proposta a fazer às
editoras. Diz-se que a
internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso
o que venho tentando,
há já algum
tempo, conferir. Tenho
mais um livro,
absolutamente inédito, a oferecer.
Seu título é: “Dimensões
infinitas”, que
reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes.
Abordo, em linguagem acessível a todos, num
estilo coloquial, assuntos tais
como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo),
o fenômeno da genialidade, a
fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de
Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das
religiões, as tentativas de previsão
do futuro e as indagações dos filósofos de
todos os tempos sobre
nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas.
É um livro não
somente para ser lido, mas, sobretudo, para
ser refletido.
Meu desafio continua
sendo o mesmo de quando iniciei esta tentativa de “pesca em águas
turvas”. Ou seja, é
o de
motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela
e nem tenha que contar com algum padrinho, mas
apenas pela internet, e sem que eu precise
bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei
nesta tentativa todos os dias, sem limite de tempo. Para
fecharmos negócio, basta
que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse,
pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do
Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com.
Quem se habilita?
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CITAÇÃO DO DIA:
Arquitetura que
detesta
Ó
bela, dos céus infinitos, dos louros trigais ondulantes, existirá
outro lugar na Terra em que tanta gente rica e poderosa tenha pago e
tolerado tanta arquitetura que detesta do que dentro de suas
fronteiras? Duvido seriamente. Toda criança vai à escola em um
prédio que parece a cópia xerox de um armazém atacadista de peças
de reposição. (...) Toda casa de verão de 900 mil dólares
construída nas matas de Michigan ou nas praias de Long Island tem
tantas grades tubulares, rampas, escadas circulares em metal fresado,
painéis industriais de vidro plano, baterias de lâmpadas de
tungstênio halógeno e cilindros brancos que mais parece uma
refinaria de inseticida. (...) Toda grande firma de advocacia em Nova
York se muda sem um ai sequer de protesto para um edifício de
escritório tipo "caixa de vidro" com laje de concreto por
teto de 2,38 metros de altura e paredes de gesso e corredores mínimos
--- e depois contratam um decorador e lhe entregam um orçamento de
centenas de milhares de dólares para transformar esses quadrados e
cubos mesquinhos numa fantasia horizontal de palacete inglês da
Restauração.
***
Ponto de partida
A partir de
1945 os nossos plutocratas, burocratas, presidentes de faculdades
sofrem uma mudança inexplicável. Tornam-se inseguros, reticentes.
De repente, estão prontos a aceitar aquele copo de água gelada na
cara, aquele tapa revigorante na boca, aquela reprimenda pelo excesso
de gordura em sua alma burguesa, conhecida como arquitetura moderna.
(Tom Wolfe, livro
"Da Banhaus ao Nosso Caos").
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk,
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