Wednesday, March 07, 2018

Reflexão do dia


GÊNERO QUE TERIA NASCIDO DE “FOFOCAS” ENTRE VIZINHAS

A crônica, como gênero, nasceu de meras fofocas! Não, não estou maluco, paciente leitor. E nem fui eu que saí com essa. Quem fez essa constatação foi ninguém menos do que Machado de Assis. Sim, foi ele mesmo, foi o nosso sublime Bruxo do Cosme Velho. E nele, creio, vocês acreditam (eu, pelo menos, acredito). Machadão escreveu, a propósito, em sua coluna “Histórias de quinze dias”, publicada (quinzenalmente, já se vê, claro) em 1° de novembro de 1877 no jornal “Gazeta de Notícias” do Rio de Janeiro: “Não posso dizer positivamente em que ano nasceu a crônica; mas há toda a probabilidade de crer que foi coetânea das primeiras duas vizinhas. Essas vizinhas, entre o jantar e a merenda, sentaram-se à porta, para debicar os sucessos do dia. Provavelmente começaram a lastimar-se do calor. Uma dizia que não pudera comer ao jantar, outra que tinha a camisa mais ensopada do que as ervas que comera. Passar das ervas às plantações do morador fronteiro, e logo às tropelias amatórias do dito morador, e ao resto, era a coisa mais fácil natural e possível do mundo”. Viram? A crônica nasceu da mania de fofocar de vizinhas! Claro que ganhou roupagens soberbas, ao ser exercitada por talentosíssimos escritores, que lhe deram charme e, sobretudo, permanência. Ganhou, pois, status, inclusive de gênero literário (houve um tempo em que era meramente utilizada por editores de jornais para tapar buracos de páginas de edições, mas com criatividade e põe criatividade nisso!).



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DESAFIO E PROPOSTA

Meu desafio está atrelado à proposta que tenho a fazer. Explico. Diz-se que a internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso o que quero conferir. Tenho um novo livro, dos mais oportunos para um ano como este, de Copa do Mundo de Futebol. Seu título é: “Copas ganhas e perdidas”. Trata-se de um retrospecto de mundiais disputados pelo Brasil (que disputou todos, por sinal), mas não sob o enfoque do profissional de imprensa que sou, mas de um torcedor. É um livro simultaneamente autobiográfico e histórico, que relata como e onde acompanhei cada Copa do Mundo, de 1950 a 2014, da minha infância até meus atuais 75 anos de idade. Meu desafio é motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela e nem tenha que contar com algum padrinho, apenas pela internet, e sem que eu tenha que bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei nesta tentativa até que consiga êxito, todos os dias, sem limite de tempo. Basta que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse, pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com. A proposta e o desafio estão lançados. Acredito que serei bem sucedido!!!


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CITAÇÃO DO DIA:

Como o café 

A amizade é como o café: uma vez frio nunca mais volta ao sabor original, mesmo aquecido.

(Immanuel Kant).



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