GÊNERO QUE TERIA NASCIDO DE
“FOFOCAS” ENTRE VIZINHAS
A crônica, como gênero,
nasceu de meras fofocas! Não, não estou maluco, paciente leitor. E
nem fui eu que saí com essa. Quem fez essa constatação foi ninguém
menos do que Machado de Assis. Sim, foi ele mesmo, foi o nosso
sublime Bruxo do Cosme Velho. E nele, creio, vocês acreditam (eu,
pelo menos, acredito). Machadão escreveu, a propósito, em sua
coluna “Histórias de quinze dias”, publicada (quinzenalmente, já
se vê, claro) em 1° de novembro de 1877 no jornal “Gazeta de
Notícias” do Rio de Janeiro: “Não posso dizer positivamente em
que ano nasceu a crônica; mas há toda a probabilidade de crer que
foi coetânea das primeiras duas vizinhas. Essas vizinhas, entre o
jantar e a merenda, sentaram-se à porta, para debicar os sucessos do
dia. Provavelmente começaram a lastimar-se do calor. Uma dizia que
não pudera comer ao jantar, outra que tinha a camisa mais ensopada
do que as ervas que comera. Passar das ervas às plantações do
morador fronteiro, e logo às tropelias amatórias do dito morador, e
ao resto, era a coisa mais fácil natural e possível do mundo”.
Viram? A crônica nasceu da mania de fofocar de vizinhas! Claro que
ganhou roupagens soberbas, ao ser exercitada por talentosíssimos
escritores, que lhe deram charme e, sobretudo, permanência. Ganhou,
pois, status, inclusive de gênero literário (houve um tempo em que
era meramente utilizada por editores de jornais para tapar buracos de
páginas de edições, mas com criatividade e põe criatividade
nisso!).
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DESAFIO
E PROPOSTA
Meu
desafio está atrelado à proposta que tenho a fazer. Explico. Diz-se
que a internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É
isso o que quero conferir. Tenho um novo livro, dos mais oportunos
para um ano como este, de Copa do Mundo de Futebol. Seu título é:
“Copas ganhas e perdidas”. Trata-se de um retrospecto de mundiais
disputados pelo Brasil (que disputou todos, por sinal), mas não sob
o enfoque do profissional de imprensa que sou, mas de um torcedor. É
um livro simultaneamente autobiográfico e histórico, que relata
como e onde acompanhei cada Copa do Mundo, de 1950 a 2014, da minha
infância até meus atuais 75 anos de idade. Meu
desafio é motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise
ir até ela e nem tenha que contar com algum padrinho, apenas pela
internet, e sem que eu tenha que bancar a edição (já que não
tenho recursos para tal). Insistirei nesta tentativa até que consiga
êxito, todos os dias, sem limite de tempo. Basta que a eventual
editora interessada (e espero que alguma se interesse, pois o produto
é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do Facebook ou pelo
e-mail pedrojbk@gmail.com. A
proposta e o desafio estão lançados. Acredito que serei bem
sucedido!!!
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CITAÇÃO DO DIA:
Como o café
A
amizade é como o café: uma vez frio nunca mais volta ao sabor
original, mesmo aquecido.
(Immanuel
Kant).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
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