DUAS AVALIAÇÕES PESSIMISTAS SOBRE A VIDA E SOBRE A MORTE
Uma avaliação pessimista que colhi, sobre vida e sobre morte, é
esta declaração de um dos personagens do romance “A cidade e as
serras”, do português Eça de Queirós: “Miséria do corpo,
tormento da vontade, fastio da inteligência – eis a vida!”. O
fato de citar este desabafo, não quer dizer que concorde com ele.
Claro que tem seu fundo de verdade. A vida, todavia, não é apenas
isso, ou seja, “miséria do corpo e fastio da inteligência”. E o
que é, no final das contas? Quem sou eu para definir isso, ainda
mais com precisão?! Do filósofo norte-americano Will Durant pincei
definição a propósito da morte, que ele qualifica como uma espécie
de “remoção do lixo” do Planeta, promovida pela natureza. Em
certo aspecto, ele não deixa de ter razão, embora eu considere a
metáfora um tanto forte. Esse notável pensador escreveu, em seu
livro clássico “Filosofia da vida”: “Se fôssemos viver
eternamente, o crescimento da raça se paralisaria, e as folhas novas
não encontrariam espaço na terra. A morte, como o estilo literário,
não passa da remoção do lixo, do inútil. Por meio do amor
transmitimos nossa vitalidade a formas novas antes que a nossa forma
pereça”. Faz sentido, não é fato?
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DESAFIO
E PROPOSTA
Meu
desafio está atrelado à proposta que tenho a fazer. Explico. Diz-se
que a internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É
isso o que quero conferir. Tenho um novo livro, dos mais oportunos
para um ano como este, de Copa do Mundo de Futebol. Seu título é:
“Copas ganhas e perdidas”. Trata-se de um retrospecto de mundiais
disputados pelo Brasil (que disputou todos, por sinal), mas não sob
o enfoque do profissional de imprensa que sou, mas de um torcedor. É
um livro simultaneamente autobiográfico e histórico, que relata
como e onde acompanhei cada Copa do Mundo, de 1950 a 2014, da minha
infância até meus atuais 75 anos de idade. Meu
desafio é motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise
ir até ela e nem tenha que contar com algum padrinho, apenas pela
internet, e sem que eu tenha que bancar a edição (já que não
tenho recursos para tal). Insistirei nesta tentativa até que consiga
êxito, todos os dias, sem limite de tempo. Basta que a eventual
editora interessada (e espero que alguma se interesse, pois o produto
é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do Facebook ou pelo
e-mail pedrojbk@gmail.com. A
proposta e o desafio estão lançados. Acredito que serei bem
sucedido!!!
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CITAÇÃO DO DIA:
Amor e autenticidade
Seja
você cantando desafinado, mas todas as manhãs. Falando besteiras,
mas criando sempre. Gaguejando flores. Sentindo o coração bater
como no tempo do Natal infantil. Revivendo os carinhos que instruiu
em criança. Sem medo de dizer eu quero, eu gosto, eu estou com
vontade. Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer
bonito o seu amor, ou bonito fazendo seu amor, ou amar fazendo o seu
amor bonito (a ordem das frases não altera o produto), sempre que
ele seja a mais verdadeira expressão de tudo o que você é, e nunca
deixaram, conseguiu, soube, pôde, foi possível ser.
(Affonso
Romano de Sant’Anna, crônica “Aprendendo a amar”).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
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