A GRANDE MATÉRIA-PRIMA DA
FICÇÃO
O sonho é a grande
matéria-prima do escritor. Não são fatos, como alguns supõem, e
muito menos ideias
os componentes fundamentais das suas obras. Os primeiros, nus e crus,
sem qualquer acréscimo (se é que isso seja possível) são da
competência dos jornalistas. Os segundos, são melhor desenvolvidos
pelos filósofos. Mas os que lidam com ficção... Estes têm que
sonhar, e muito. Claro que, quando falo de sonhos, não me refiro
àquele estado de inconsciência que temos durante o sono, àquela
espécie de “descarga” do subconsciente (ou inconsciente, sei
lá), que independe da nossa vontade. Refiro-me à fantasia, à
imaginação, à criatividade desse artífice (ou artesão?) das
palavras. “O escritor, então, não pode lidar com fatos?”,
perguntaria alguém que goste das coisas explicadas tim-tim por
tim-tim e tenha a mania de procurar pelo
em ovo (há muitos, desse tipo, por aí). Claro que pode! E não
somente pode, como deve. Mas apenas para dar caráter de
verossimilhança aos seus sonhos.
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ESTAMOS TODOS IMERSOS NUM “OCEANO DE SIMBOLOGIA”
O que são as regras (literárias ou esportivas, não importa), as
normas, as leis, os códigos, os dogmas, a Bíblia, o Alcorão, a
Torá e vai por aí afora? São, obviamente, todos convenções. E,
antes e acima de tudo, são símbolos. Estamos todos imersos,
ininterruptamente, do nascimento à morte, num oceano infinito de
simbologia. E é ela, exclusivamente ela, que nos tornou estes seres
inteligentes, racionais, criativos e especiais. Enfim... humanos!
Somos oi que somos, detemos o poder e a primazia sobre as demais
espécies, mesmo sendo, organicamente, mais fracos do que uma
infinidade de animais, por causa, primeiro, da nossa capacidade de
compreensão. Depois, pela habilidade de transformar o que
compreendemos em símbolos. E, por último, mediante convenções
tácitas, de perpetuar essa simbologia, transmitindo-a de geração a
geração. Eis, em resumo, a razão humana.
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DESAFIO
E PROPOSTA
Meu
desafio está atrelado à proposta que tenho a fazer. Explico. Diz-se
que a internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É
isso o que quero conferir. Tenho um novo livro, dos mais oportunos
para um ano como este, de Copa do Mundo de Futebol. Seu título é:
“Copas ganhas e perdidas”. Trata-se de um retrospecto de mundiais
disputados pelo Brasil (que disputou todos, por sinal), mas não sob
o enfoque do profissional de imprensa que sou, mas de um torcedor. É
um livro simultaneamente autobiográfico e histórico, que relata
como e onde acompanhei cada Copa do Mundo, de 1950 a 2014, da minha
infância até meus atuais 75 anos de idade. Meu
desafio é motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise
ir até ela e nem tenha que contar com algum padrinho, apenas pela
internet, e sem que eu tenha que bancar a edição (já que não
tenho recursos para tal). Insistirei nesta tentativa até que consiga
êxito, todos os dias, sem limite de tempo. Basta que a eventual
editora interessada (e espero que alguma se interesse, pois o produto
é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do Facebook ou pelo
e-mail pedrojbk@gmail.com. A
proposta e o desafio estão lançados. Acredito que serei bem
sucedido!!!
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CITAÇÃO DO DIA:
Reais e de
papelão
Em
outros tempos, os cenários e decorações eram feitos de papelão e
os atores eram autênticos. Hoje, os cenários e decorações são,
fora de qualquer dúvida, reais, e os atores são feitos de papelão.
(Karl Krause).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
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