Friday, May 18, 2018

Reflexões do dia


A GRANDE MATÉRIA-PRIMA DA FICÇÃO

O sonho é a grande matéria-prima do escritor. Não são fatos, como alguns supõem, e muito menos ideias os componentes fundamentais das suas obras. Os primeiros, nus e crus, sem qualquer acréscimo (se é que isso seja possível) são da competência dos jornalistas. Os segundos, são melhor desenvolvidos pelos filósofos. Mas os que lidam com ficção... Estes têm que sonhar, e muito. Claro que, quando falo de sonhos, não me refiro àquele estado de inconsciência que temos durante o sono, àquela espécie de “descarga” do subconsciente (ou inconsciente, sei lá), que independe da nossa vontade. Refiro-me à fantasia, à imaginação, à criatividade desse artífice (ou artesão?) das palavras. “O escritor, então, não pode lidar com fatos?”, perguntaria alguém que goste das coisas explicadas tim-tim por tim-tim e tenha a mania de procurar pelo em ovo (há muitos, desse tipo, por aí). Claro que pode! E não somente pode, como deve. Mas apenas para dar caráter de verossimilhança aos seus sonhos.



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ESTAMOS TODOS IMERSOS NUM “OCEANO DE SIMBOLOGIA”

O que são as regras (literárias ou esportivas, não importa), as normas, as leis, os códigos, os dogmas, a Bíblia, o Alcorão, a Torá e vai por aí afora? São, obviamente, todos convenções. E, antes e acima de tudo, são símbolos. Estamos todos imersos, ininterruptamente, do nascimento à morte, num oceano infinito de simbologia. E é ela, exclusivamente ela, que nos tornou estes seres inteligentes, racionais, criativos e especiais. Enfim... humanos! Somos oi que somos, detemos o poder e a primazia sobre as demais espécies, mesmo sendo, organicamente, mais fracos do que uma infinidade de animais, por causa, primeiro, da nossa capacidade de compreensão. Depois, pela habilidade de transformar o que compreendemos em símbolos. E, por último, mediante convenções tácitas, de perpetuar essa simbologia, transmitindo-a de geração a geração. Eis, em resumo, a razão humana.



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DESAFIO E PROPOSTA

Meu desafio está atrelado à proposta que tenho a fazer. Explico. Diz-se que a internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso o que quero conferir. Tenho um novo livro, dos mais oportunos para um ano como este, de Copa do Mundo de Futebol. Seu título é: “Copas ganhas e perdidas”. Trata-se de um retrospecto de mundiais disputados pelo Brasil (que disputou todos, por sinal), mas não sob o enfoque do profissional de imprensa que sou, mas de um torcedor. É um livro simultaneamente autobiográfico e histórico, que relata como e onde acompanhei cada Copa do Mundo, de 1950 a 2014, da minha infância até meus atuais 75 anos de idade. Meu desafio é motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela e nem tenha que contar com algum padrinho, apenas pela internet, e sem que eu tenha que bancar a edição (já que não tenho recursos para tal). Insistirei nesta tentativa até que consiga êxito, todos os dias, sem limite de tempo. Basta que a eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse, pois o produto é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do Facebook ou pelo e-mail pedrojbk@gmail.com. A proposta e o desafio estão lançados. Acredito que serei bem sucedido!!!


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CITAÇÃO DO DIA:


Reais e de papelão 

Em outros tempos, os cenários e decorações eram feitos de papelão e os atores eram autênticos. Hoje, os cenários e decorações são, fora de qualquer dúvida, reais, e os atores são feitos de papelão.

(Karl Krause).


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