O POETA REVESTE SONHOS DE
METÁFORAS, SIGNOS E IDEALIZAÇÕES
Acontecem coisas no cotidiano,
em nosso dia a dia, ao nosso redor e mundo afora, que nem o mais
imaginoso dos escritores, nem a mente mais fértil e criativa,
conseguiria imaginar. Basta acompanhar os noticiários, cada vez mais
fartos e detalhados, nesta era dita da “comunicação total”.
Convenhamos que, no que se refere a sonhos, quem sonha mais é o
poeta. E reveste-os de metáforas, de signos, de símbolos de toda a
sorte, compondo versos que pretende sejam imortais. Tanto que
Fernando Pessoa constatou, com muita perspicácia, que os bons poemas
de amor são exatamente os que se referem a amadas fictícias,
meramente idealizadas ou “conceituais”. Via de regra, quando
tentamos fazer poesia tendo por personagem a pessoa que de fato
amamos, as palavras soam ocas, vazias, superficiais, inverossímeis.
É certo que poetas tidos e havidos como imortais (refiro-me, óbvio,
àquela “imortalidade” que caracteriza Homero, Virgílio,
Píndaro, Horácio e tantos outros. Ou seja, não a física, que é
impossível, mas a das obras), não raro calcaram suas obras em
fatos. Mas fantasiaram tanto esses acontecimentos, que chegamos a
duvidar que tenham, mesmo, ocorrido.
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DESAFIO
E PROPOSTA
Meu
desafio está atrelado à proposta que tenho a fazer. Explico. Diz-se
que a internet dá visibilidade a escritores e facilita negócios. É
isso o que quero conferir. Tenho um novo livro, dos mais oportunos
para um ano como este, de Copa do Mundo de Futebol. Seu título é:
“Copas ganhas e perdidas”. Trata-se de um retrospecto de mundiais
disputados pelo Brasil (que disputou todos, por sinal), mas não sob
o enfoque do profissional de imprensa que sou, mas de um torcedor. É
um livro simultaneamente autobiográfico e histórico, que relata
como e onde acompanhei cada Copa do Mundo, de 1950 a 2014, da minha
infância até meus atuais 75 anos de idade. Meu
desafio é motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise
ir até ela e nem tenha que contar com algum padrinho, apenas pela
internet, e sem que eu tenha que bancar a edição (já que não
tenho recursos para tal). Insistirei nesta tentativa até que consiga
êxito, todos os dias, sem limite de tempo. Basta que a eventual
editora interessada (e espero que alguma se interesse, pois o produto
é de qualidade) entre em contato comigo no inbox do Facebook ou pelo
e-mail pedrojbk@gmail.com. A
proposta e o desafio estão lançados. Acredito que serei bem
sucedido!!!
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CITAÇÃO DO DIA:
Ciência e arte
Ciência:
brinquedo dos homens graves; arte: ciência dos homens crianças.
(Paulo Mendes
Campos, crônica "Palavras e frases", publicada na Revista
Manchete, em 18 de março de 1967).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
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