Nós
Pedro J. Bondaczuk
Com você, alma
gêmea,
caminharei
pelos bosques
do amanhã,
redimido.
Vítima do
Tempo,
sofrido,
alquebrado,
com cicatrizes
no peito,
profundos
sulcos no rosto,
flocos de neve
nos cabelos
e sombras no
meu olhar,
vou aprendendo
a viver.
A solidão será
banida.
Na noite
eterna do Tempo
permanecerá
luzindo
a estrela da
esperança.
E quando a
passagem dos anos
consumir nossa
energia
e apagar o
nosso olhar,
partiremos
discretos,
sutilmente, de
mansinho,
confiantes, de
mãos dadas,
radiantes,
rumo à
noite eterna
do além...
(Poema
composto em Campinas, em 28 de julho de 1971).
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